O Banqueiro Anarquista - Esterco do Demónio
De hoje e até ao próximo dia 13 de Dezembro no Teatro da Trindade em Lisboa, “O Banqueiro Anarquista - Esterco do Demónio”
de Fernando Pessoa e Alessandro Hellmann
Encenação de Annalisa Bianchi e Virgínio Liberti
de Fernando Pessoa e Alessandro Hellmann
Encenação de Annalisa Bianchi e Virgínio Liberti
Com Laura Nardi e Amândio Pinheiro
Anarquia: concepção política muito atraente em tempos de crise social e económica.
Esterco do demónio: designação que S.Paulo atribuiu ao dinheiro.
Economia: do grego ο?κος (oikos), "casa" e ν?μος (nomos), "norma" ou "lei" – a utilização de recursos escassos para satisfazer da melhor maneira as necessidades individuais ou colectivas.
Em “O Banqueiro Anarquista - Esterco do Demónio”, um banqueiro explica ao seu interlocutor que, precisamente agora que acumulou capital se pode declarar (e ser) verdadeiramente anarquista.
Quando Pessoa escreve este texto a sua intenção é satirizar os movimentos anárquicos que despoletavam no momento histórico de crise a que assiste.
Não se trata apenas de uma viagem por dentro do pensamento político do poeta, mas também de uma viagem pela história, uma vez que o espectáculo integrará uma terceira personagem misteriosa, intercalada ao diálogo de Pessoa. Esta espécie de narrador em estilo cabaret, ou mesmo Stand-up comedy, interpela directamente os espectadores, para os colocar ao corrente das histórias do vil metal, desde a economia de subsistência até ao actual panorama de recessão e crise financeira global. Um elenco de anedotas e tabus acerca do dinheiro, as dúvidas e incertezas do nosso tempo, percorrendo praticamente toda a história da humanidade pois o dinheiro está presente quase desde o início. Esta segunda componente tem dramaturgia de Alessandro Hellmann.
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