domingo, 28 de fevereiro de 2010

Grandes Duetos

Facebook: Como declinar amigos sem ofendê-los?


Imagine que um novo colega de trabalho, que acaba de conhecer, convida-o para ser seu amigo no Facebook , a rede social do momento. Você não quer ser indelicado, mas a última coisa que lhe apetecia era partilhar com alguém que mal conhece as suas fotos das férias ou a sua quinta no Farmville. Será que basta ignorar o convite?

Se entre crianças a pergunta: "Posso ser teu amigo?" costuma ser mais do que suficiente para quebrar o gelo, entre adultos as coisas não funcionam bem assim.

A amizade, como é geralmente entendida, implica a partilha de interesses e experiências comuns. No entanto, para milhares de pessoas, o Facebook permite regressar à infância.

Em vez de convidarem alguém para partilhar o Facebook depois de consolidarem uma amizade no mundo real, muitas pessoas recorrem à popular rede social para abreviarem o tempo que leva a construir uma amizade sincera.

Para quê perder tempo a conversar sobre a família ou a partilhar interesses comuns se basta enviar um pedido de amizade e ler as respostas no Facebook? A verdade é que, na vida privada, será pouco provável receber uma proposta de amizade de alguém que se acaba de conhecer numa festa.

Se simpatizou com a pessoa, possivelmente porque gostou do vinho que ela trouxe, talvez venha a aceitar um convite na expectativa de voltar a partilhar uma boa pinga.

Mas se nem conseguiu provar o precioso néctar porque o seu interlocutor foi desastrado e entornou-lhe a bebida em cima, então será pouco provável que venha a aceitar uma proposta de amizade, a não ser que pretenda partilhar com seus verdadeiros amigos a conta da lavandaria, seguindo uma estratégia de humilhação.

Mas se assim é no domínio privado, no local de trabalho, as coisas mudam de figura. As consequências de ofender alguém por ignorar um pedido de amizade são bem maiores quando se trata de um colega que se vê todos os dias do que alguém que talvez nunca mais volte a encontrar.

O que leva então tantas pessoas a querer partilhar o seu perfil no Facebook com os colegas de trabalho?

Para a especialista da IBM em software social,
Joan Morris DiMicco , isso acontece porque algumas pessoas não conseguem perceber as implicações de partilhar a sua vida privada com os colegas de trabalho.

Joan DiMicco lembra ainda que o Facebook estimula esse tipo de atitudes, recomendando em permanência o envio de novos pedidos de amizade.

"Logo que esteja conectado com um colega de trabalho, passa a receber recomendações para se ligar com outros colegas", afirma a especialista.

Claro que muitas pessoas até gostam de partilhar o Facebook com os colegas, sobretudo com aqueles que melhor conhecem. Mas para quem pretenda manter o local de trabalho a milhas da sua vida privada, há estratégias melhores do que limitar-se a ignorar um pedido de amizade.
Uma delas é aceitar o convite e depois, através da página de configuração da privacidade do próprio Facebook, limitar o fluxo de informação para o seu "novo amigo". Poderá, por exemplo, criar uma lista de "colegas" a partir da lista geral de amigos e adicioná-lo a esse grupo. Retorne então ao ecrã de configuração da privacidade e clique no separador "Informação do perfil" (Account > Privacy Settings > Profile Information, na edição inglesa) onde poderá limitar a informação que as pessoas que estão lista "colegas" podem ver. (Veja o tutorial em vídeo no final do artigo)

A alternativa, sugere a especialista em etiqueta no local de trabalho,
Barbara Pachter , é propor ao seu colega que a ligação seja feita através da rede profissional LinkedIn .

"Poderá apresentar uma contra-proposta, sugerindo que a ligação se estabeleça através do LinkedIn, na esperança de que o seu colega se esqueça de que o pedido foi feito através do Facebook", afirma Barbara Pachter, autora de "
New Rules @ Work ".

"Ou pode responder: Obrigado pelo pedido, mas no Facebook só me tenho os meus familiares e amigos. Sugiro que partilhes a minha rede profissional."

Faça o que fizer, diz Barbara Pachter, o importante é que não ofenda o seu colega. "Não é apenas uma questão de boa educação, mas de etiqueta".

"Além disso, o colega agora ofendido poderá ser o seu próximo chefe", alerta.



Facebook Privacy Management from Scott Bones on Vimeo.


fonte jornal Expresso

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Carminho - Escrevi teu nome no vento

Facebook interdito a menores de 14 anos em Espanha


A legislação espanhola vai interditar a rede social Facebook a menores de 14 anos. Será que o exemplo de Espanha irá contaminar o resto da Europa?

Muito em breve, as crianças e pré-adolescentes espanhóis terão de se limitar ao HI5.

A APED (Agência Espanhola de Protecção de Dados) conseguiu que a legislação interditasse o acesso à maior rede social virtual deste tempo e impedisse assim que os miúdos até aos 14 anos, possam aceder ao Facebook. Esta lei, que está a ser discutida há cerca de um ano, já era aplicada em Espanha, que só permitia o acesso a partir da faixa etária dos 13. Agora a APED conquistou mais um degrau.

Espanha é o único país da Europa que segue à risca as normas dos Estados Unidos, onde a lei também exige um limite de idade aos internautas desta rede social.

Esta lei, que teve a resistência da própria rede social do Facebook, acabou por vingar depois de uma discussão em Bruxelas no mês de Dezembro, no âmbito do grupo Europeu de Protecção de Dados, e pode ter um efeito dominó em toda a Comunidade.De acordo com os últimos dados, mais de 50 por cento dos adolescentes europeus divulgam informações pessoais na Web, que podem permanecer online para sempre e serem vistas por qualquer pessoa.

fonte jornal Expresso

Músicas de outras paragens

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Pedro Passos Coelho numa sóbria visão sobre a actualidade económica


Pedro Passos Coelho falou aos jornalistas antes da apresentação do seu livro, “Mudar”, em Faro, e, questionado pela agência Lusa sobre se as declarações de Manuela Ferreira Leite, criticadas por membros do Governo e do PS, tinham sido precipitadas, respondeu apenas: “Não quero comentar as declarações da senhora Dra. Manuela Ferreira Leite.”

“Acho que é mais importante, nesta altura, estarmos a falar para o país e explicar que a situação é delicada mas não devemos olhar para ela de uma forma sombria”, acrescentou o candidato a líder do maior partido da oposição.

Passos Coelho considerou que “Portugal precisa de mostrar, quer à Comissão Europeia quer aos mercados internacionais, que não está como a Grécia e, sobretudo, que vai muito a tempo de evitar qualquer situação parecida”.

“Claro que isso exige, do lado do Estado português, do lado do Governo, da Assembleia da República (AR), a tomada de medidas importantes que credibilizem quer o Pacto de Estabilidade e Crescimento quer o Orçamento do Estado. E isso eu penso que o Governo ainda vai a tempo de fazer”, defendeu.

Passos Coelho frisou que o país “precisa de ter não uma promessa de contenção da despesa pública e de redução do endividamento para os anos futuros”, mas de “começar a dar o exemplo já”.

“Creio que o Governo tem ainda muito tempo, na proposta de Orçamento que apresentou na AR, de fazer mais do que aquilo que fez, que é dizer que os funcionários públicos vão pagar a crise. Todos vamos ter de pagar esta situação, com equilíbrio e com justiça, mas não podemos fazer apenas depender do congelamento dos salários a redução do défice”, afirmou.

Para o candidato a líder do PSD, “o Governo, se quer credibilizar a posição portuguesa no exterior e se quer evitar qualquer confusão com o que se passa na Grécia, deve aproveitar o facto de o Orçamento ainda estar em discussão na especialidade no Parlamento para apresentar medidas que, já a partir deste ano, possam demonstrar a nossa capacidade de conter e reduzir a despesa e o endividamento para o futuro”.

“Julgo que temos todas as condições para não estar no caminho da Grécia. Portugal precisa de mostrar, em primeiro lugar, que consegue reduzir o défice de forma mais substantiva do que aquela que foi prometida pelo Governo através do Orçamento do Estado e precisa de mostrar a toda a sociedade portuguesa, a Bruxelas e aos mercados internacionais que vai lutar por um clima de confiança para o retorno do investimento e para o crescimento da economia”, acrescentou.

Pedro Passos Coelho defende comissão de inquérito à compra da TVI em nome da “higiene democrática”


O candidato à liderança do PSD Pedro Passos Coelho considerou "indispensável", em nome da "higiene democrática", a realização de uma comissão de inquérito parlamentar à tentativa de compra de parte da TVI pela PT.

Num almoço promovido pela Associação Comercial de Lisboa, o candidato social democrata criticou também, sem "estar a criticar uma personalidade ou outra", que "os partidos se envolvam em matérias que têm que ver com a compra ou venda de grupos privados da comunicação social".

"É uma questão de higiene democrática que em face de todas as suspeições que têm minado a credibilidade do Governo - que hoje é muito relevante para efeitos externos do país - que tenham um fim rápido e julgo que a forma mais rápida em face de todas estas suspeições e pôr um ponto final nesta matéria é fazer uma comissão de inquérito que possa justamente ter como único objecto de interesse pôr a claro o que se passou no eventual negócio que não chegou a ser concretizado da compra da TVI por parte da PT", disse.

Considerando "indispensável" a comissão de inquérito (já proposta pelo Bloco de Esquerda, mas ainda não viabilizada no Parlamento), Pedro Passos Coelho considerou que, a este propósito, o PSD "deve deixar clara a sua intenção de que os contornos desse negócio possam ser clarificados à vista de todos, quem quer que tenha estado envolvido no processo".

"O facto de estarmos a viver permanentemente na ideia de que pode haver aqui uma espécie de bloco central que vai das empresas privadas às empresas públicas, umas vezes mais desconfiado, outro mais amigo, não beneficia nem a transparência nem a clareza de propósitos em político", referiu.

Em nome do "quadro de confiança" necessário no país, Passos Coelho considerou também importante que o Governo "mostrasse que pretende que se apure toda a verdade do que se passou de modo a que fique bem a claro quais são as responsabilidades de cada um neste processo".

Passos Coelho criticou ainda o primeiro ministro por ter demorado "demasiado tempo" para "fazer uma declaração de princípio sem qualquer outra fundamentação", negando "o seu envolvimento" no caso do negócio PT-TVI.

"A verdade é que todos os dias vão-se tendo outras notícias ou pessoas que se demitem por causa de acções envolvendo essa operação, seja de notícias que revelam o envolvimento de diversas personalidades num negócio que devia ser privado e não público ou partidário", comentou.

Rodrigo Leão - Vida tão Estranha

Músicas de sempre

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Música de Câmara com Solistas da OML

Elena Komissarova, Stéphanie Manzo e Peter Flanagan, três solistas da Orquestra Metropolitana de Lisboa, irão tocar obras de Ibert, Schnittke e Stravinski em trio de violino, harpa e violoncelo.
26 de Fevereiro, 18.00 horas
Goethe-Institut em Lisboa, Biblioteca
Entrada livre
Mais informações aqui.

Afinal Tutankamon não era filho de Nefertiti



Análises ao ADN demonstram que o faraó Akenaton era pai de Tutankamon, mas a sua mulher, Nefertiti, não é a mãe de Tutankamon, disse hoje o responsável do Conselho de Antiguidades egípcio.

Zahi Hawass, responsável do Conselho de Antiguidades Egípcias do Museu do Cairo, apresentou à imprensa os resultados das análises genéticas à múmia do jovem rei, morto há mais de 3000 anos, e de outras múmias alegadamente suas familiares, destinadas a clarificar a morte e filiação de Tutankamon.

As análises foram realizadas no Egipto e confirmadas por laboratórios alemães, indicou Hawass. Os resultados do estudo foram publicados na revista científica americana JAMA (Journal of the American Medical Association).

O chefe do Conselho de Antiguidades do Egipto confirmou que os estudos permitiram determinar que o corpo do pai jovem rei era o da múmia encontrada no Vale dos reis que os arqueólogos atribuíam já ao faraó Akenaton (ou Amenohtep IV).

De acordo com Zahi Hawass, o corpo da mãe de Tutankamon está identificado com o código KV35YL, conhecido como a "Jovem Senhora". Os estudos permitem, contudo, eliminar a hipótese, frequentemente avançada, que possa tratar-se de Nefertiti, mulher de Akenaton, acrescentou.

"Não sabemos o seu nome, mas o mais importante é que esta senhora é a filha de Amenohtep III e da rainha Tye", avós de Tutankamon, assegurou, acrescentando não ser possível que se trate de Nefertiti.

A causa de morte de Tutankamon, não totalmente esclarecida até ao momento, terá sido malária aliada a um problema ósseo e a uma " constituição física frágil", concluiu.

A determinação da causa da morte de Tutankamon resulta de uma investigação que envolveu testes de ADN aos restos mortais da múmia iniciados em Novembro de 2009.

Nascido a 1345 a. C., Tutankamon foi o 11.º rei da XVIII dinastia do Novo Império e a sua múmia foi descoberta em 1922 por um arqueólogo inglês.

Jethro Tull - My God

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Alegrias do Atletismo português

No passado sábado, no Meeting de Birmingham, a atleta portuguesa Naide Gomes, campeã do Mundo em pista coberta, venceu a prova de salto em comprimento com a marca de 6,69m, derrotando a atleta cubana Yargelis Savigné, campeã mundial de triplo salto.

Por sua vez, a fundista Jessica Augusto, campeã da Europa de Corta-Mato por equipas, estabeleceu um novo recorde da Europa na prova de 2 milhas, ao ser 4ª classificada, com a marca de 9.19,39 min.

Escolhida pelos pais


texto de Pedro Passos Coelho publicado no jornal I de 17 de Outubro 2009


A escola ideal para os meus filhos tem de ser, antes de mais, escolhida por mim e pela mãe. Este é um princípio que cada vez mais tem de ser assegurado: o Estado tem de garantir o melhor ensino escolar e pré-escolar possível, mas não pode discriminar ou onerar demasiado quem decide optar pela escola privada ou cooperativa.

Impor ou criar barreiras intransponíveis à escolha da escola dos nossos filhos é secundarizar o papel fundamental dos pais no processo educativo. Quero ter parte activa na comunidade escolar em que os meus filhos e a minha família se integram; quero ser ouvido nas questões que dizem respeito aos programas e aos demais aspectos do funcionamento da escola.

A escola tem de ser algo que transcenda o seu espaço físico e seja parte da comunidade. Um local onde valores fundamentais como a importância do trabalho, a disciplina, o rigor, a criatividade, o respeito pelo outro e a tolerância sejam percepcionados e assimilados como base para toda a vida. A aprendizagem não pode ser um valor por si próprio, mas um instrumento útil.

Aberta ao mundo, a escola dos meus filhos tem de compreender as novas dinâmicas sociais e as novas realidades. Apesar de a multidisciplinaridade ser muito importante - onde, por exemplo, a educação física e a musical têm de deixar de ser parentes pobres - as disciplinas fundamentais como o Português, a Matemática, a História, a Filosofia, as Ciências, o Inglês têm de fazer parte do tronco básico de qualquer plano curricular.

Uma escola onde o aluno seja o centro de toda a actividade, mas onde o papel primordial do professor seja valorizado, promovido e respeitado. O professor deve ser a referência, o interlocutor entre a comunidade e a escola, o guardião em quem confiamos e a quem devem ser dados meios para melhor ensinar e se fazer respeitar. Por esta razão, a escola ideal deve também ter maior capacidade para escolher os seus professores.

Quero que a escola - neste caso, a pública - continue a ser, com as suas qualidades e defeitos, o grande factor de mobilidade e coesão social como o tem sido desde o 25 de Abril. Não pode deixar de o ser.

A escola ideal para os meus filhos, sem nunca esquecer a sua função essencial de local de aprendizagem, tem de abrir horizontes e não definir caminhos; ensinar a pensar e estimular o espírito crítico e não premiar os comportamentos mecânicos de replicação técnica e social; promover a liberdade e a responsabilidade como as duas faces da mesma moeda; mostrar que só através do trabalho e da inovação podemos melhorar a nossa vida e a dos outros.

Contestação a Sócrates no Facebook


Ao todo são 21,277 pessoas que pedem, no Facebook, a saída de José Sócrates do Governo. Espalhadas por sete contas na rede social definem-se como grupos de pessoas "que não acha porreiro" ao chefe do executivo.

Política à parte, as críticas ao primeiro-ministro abrangem todos as polémicas em que o líder socialista tem estado envolvido. Das dúvidas sobre a licenciatura aos últimos desenvolvimentos do Face Oculta, sendo que a alegada tentativa de controlo da comunicação social predomina.

Os títulos das páginas na rede social são sugestivos: "Movimento anti-Sócrates ", que conta 445 membros; "Discordo do governo! Quantos mais discordam? " com 1,356 fãs; "Sócrates - continuamos a não gostar de ti " tem 7,355 seguidores; "Achamos o Sócrates o pior primeiro-ministro de sempre " já vai nos 8,097 membros; "Movimento de cidadãos que exigem a demissão de José Sócrates " tem 2,281 pessoas associadas à "causa"; "Preferimos ver demolida a casa de Sócrates em vez dos hospitais de Lisboa " vai nos 1,185 fãs e "Quero ouvir as escutas do Sócrates antes que sejam destruídas " conta com 558.

fonte jornal Expresso

Jethro Tull - Thick as a Brick

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Alegrias do Judo português

O judo português brilhou no passado sábado (20 de Fevereiro), no Grand Prix de Düsseldorf.
Telma Monteiro, campeã europeia e vice-campeã mundial, conquistou a medalha de prata na categoria de -57kg.
Joana Ramos, que conquistara a semana passada em Budapeste a medalha de bronze, conseguiu desta vez a prata, na categoria de -52kg.
João Pina, na categoria de -73kg, conseguiu a medalha de bronze.

Ainda por cima é doce


Chocolate é inimigo de AVC's

Um pouco de chocolate todas as semanas pode ser uma forma de ajudar a combater o risco de sofrer um Acidente vascular Cerebral (AVC). Será também uma forma de acelerar a recuperação de pacientes que sofreram uma isquemia cerebral. A descoberta terá sido feita por pesquisadores canadianos e deverá ser apresentada em Abril no encontro anual da Academia Americana de Neurologia.

A notícia, divulgada no site do jornal brasileiro "O Globo", refere que, para chegarem a esta conclusão, os pesquisadores avaliaram os resultados de três grandes estudos que se debruçavam sobre os benefícios do consumo de chocolate para a saúde.

A primeira pesquisa acompanhou 44.489 pessoas e mostrou que o consumo de uma porção de chocolate semanal reduzia o risco de AVC's em 22%. Outra análise, tendo em conta 1.169 participantes, revelou que o consumo de 50 gramas de chocolate uma vez por semana diminuía o risco de acidentes vasculares cerebrais em 46%. O terceiro estudo não demonstrava qualquer impacto do consumo de chocolate na saúde dos pacientes.

Uma das coordenadoras da investigação canadiana, Sarah Sahib, da McMaster University, citada pelo "O Globo", afirma que o principal benefício do chocolate está na quantidade de flavanóides um antioxidante, com um efeito protector sobre as artérias. Por isso, o ideal será dar preferência ao consumo de chocolates com mais de 70% de cacau na sua composição, pois serão estes que apresentarão maior quantidade desta substância.

Formação Teatral à borla


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Sons da minha rádio





domingo, 21 de fevereiro de 2010

Outdoor reciclado





A Best Buy resolveu dar um passo em frente no reaproveitamento de material electrónico usado e lançou um programa de reciclagem voltado para isso.


E para divulgar esse novo conceito de “e-Cycle”, a empresa instalou um outdoor, em plena Times Square, com as letras feitas com equipamentos electrónicos. O texto diz: “No matter where you bought it, we’ll recycle it.” (Não importa onde você comprou. Nós vamos reciclá-lo.)








Certamente chamou a atenção de muita gente para um projecto diferente e ecologicamente responsável.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Concertos à borla



Hoje na Culturgest às 21h30:

Orquestra Gulbenkian
Joana Carneiro, Maestrina


Com a realização do 8º Workshop da Orquestra Gulbenkian para Jovens Compositores Portugueses, o Serviço de Música da Fundação Calouste Gulbenkian dá continuidade à iniciativa lançada em 2003 e que, ao longo dos últimos anos, incrementou o incentivo à criação musical em Portugal. Desde que o Workshop passou a integrar o plano de trabalho da Orquestra Gulbenkian, com periodicidade anual, foram já 29 os jovens compositores até hoje apresentados ao público nos concertos de encerramento, após uma a duas semanas de trabalho exclusivamente dedicadas à leitura das suas obras, abrindo o leque de opções inclusivamente aos compositores que não têm ainda antecedentes de carreira profissional.

As primeiras cinco edições foram dirigidas pelo maestro Guillaume Bourgogne, sendo este o terceiro ano em que o Workshop é dirigido pela maestrina Joana Carneiro.No concerto de encerramento deste 8º Workshop são dadas a ouvir, em estreia absoluta, obras de sete compositores seleccionados de entre os catorze que se candidataram para este efeito no âmbito do concurso público aberto a compositores nascidos desde 1 de Janeiro de 1975. A selecção foi feita por uma comissão de leitura integrada por Emmanuel Nunes, Luís Pereira Leal e Joana Carneiro. Todos os sete referidos compositores participam este ano pela primeira vez no Workshop.A vários dos compositores participantes nas sete anteriores edições o Workshop abriu portas para a colaboração criativa com outras instituições em Portugal e no estrangeiro. Tendo em atenção as qualidades evidenciadas nos Workshops, o Serviço de Música fez encomendas de obras a dois destes compositores.

O Workshop da Orquestra Gulbenkian integra o plano do Serviço de Música da Fundação Calouste Gulbenkian para formação de criadores musicais que já incluía a realização de Seminários de Composição, a atribuição de bolsas de estudo e encomendas a jovens compositores.O Workshop regressa este ano à Culturgest, instituição que lhe abriu as portas para as suas três primeiras edições.

Programa:

André Miranda
Farbenharmonienwerk

Ângela Ponte
EKIS III

David Miguel
Amnis

Miguel Teixeira
da eikasia à noesis – mensagem

Nuno Peixoto de Pinho
...na viagem de um livro

Tiago Cabrita
Retorno

Daniel Moreira
Zoom Point (Omagio a Antonioni)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Aquecer a voz


Porque se aproximam importantes comícios eleitorais, nada melhor que aquecer, desde já, a voz.


Exposições à borla


Na Culturgest Porto, hoje às 22 horas inauguração da exposição Motion seekness de Alexandre Estrela

Esta exposição toma o seu título de uma série de desenhos sobre fotocópia, datados de 2003, que são agora mostrados pela primeira vez. Na realidade, o que se apresenta não são os desenhos originais, mas a sua reprodução ampliada, trazendo a imagem para a escala real do espectador. Alexandre Estrela entrega-se à exploração serial de uma mesma imagem – corpos em queda representados metonimicamente por capacetes de paraquedista, aos quais estão acopladas câmaras de vídeo e fotográficas – para abordar questões relacionadas com a gravidade, o peso, a velocidade e a desorientação perceptiva. Idênticas questões são exploradas na outra obra incluída na exposição, Queda e contra-queda (2010), a “animação” de uma imagem estática – um desenho que representa dois movimentos que se contrariam – por meio da projecção de luz e de uma banda sonora síncrona, resultando numa intensa experiência perceptiva. A extraordinária experimentação intrínseca à prática de Alexandre Estrela manifesta-se na sinestesia e combinação entre diferentes mediums, até no modo como o artista provoca a invasão de um determinado medium por outro que tradicionalmente lhe é alheio.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Método eficaz para controlo da velocidade.










"Mais vale uma crise política que viver todos os dias em crise"


Pedro Passos Coelho parte para a disputa à liderança do PSD com uma certeza: o Governo está muito fragilizado e é ele próprio "o principal foco de instabilidade". Mas se cair, só novas eleições deverão legitimar outra solução governativa.

Acha que há tentativas de condicionamento da liberdade de informação ou de imprensa?

Acho que há fundadas razões para haver a suspeição. E o simples facto de essa suspeita existir mina a credibilidade do Governo e das instituições públicas e até privadas. É muito importante que essa suspeição seja removida rapidamente.

Através de explicações públicas do primeiro-ministro?

E não só. O Parlamento tem um conjunto de audições que podem trazer um pouco mais de luz sobre o que se passou. Uma coisa é o que a justiça entendeu que não era relevante do ponto de vista penal, outra é haver responsabilidade política relevante. Isso o Parlamento pode e deve apurar.

Concorda então com a tese da asfixia democrática?

Penso que em Portugal existe um excesso de intervenção pública e que o facto de haver uma grande confusão entre a esfera do Estado e a esfera dos partidos permite que quem está no Governo coloque instrumentos que deviam estar ao serviço do Estado ao serviço de interesses ou estratégias partidárias. Isso tem de ser combatido, não porque esteja em causa o Estado de Direito, mas porque pode estar em causa a credibilidade e a independência das instituições.

Está a defender a privatização da RTP/RDP?

Não há nenhuma razão hoje para que o Estado tenha uma televisão ou agências noticiosas. A noção de serviço público que deva existir tem de ser contratualizada com os privados e sairá muito mais barata ao Estado. Só a RTP, o ano passado, consumiu cerca de 400 milhões de euros, entre indemnizações compensatórias e taxas. Imagine o que era isto a contratualizar em bom serviço público! A história mostra, independentemente de quem tem estado à frente do Governo, a tentação de utilizar estes instrumentos para fins que não são os que justificaram a sua criação. Portanto, o Estado não tem que deter estes instrumentos.

O Governo tem condições para cumprir o mandato?

O Governo tem sido o principal foco de instabilidade do país. Ou porque os ministros não têm um discurso conexo e coerente, ou porque o ministro das Finanças ameaçou demitir-se, ou porque o primeiro-ministro chegou a criar a ideia de que era preferível uma crise política do que sujeitar-se à crítica do Parlamento. O Governo tem estado a correr à frente da crise. Isso não é bom para o país e cria um sentimento de instabilidade que dá a impressão de que o próprio Governo está à espera que alguém lhe dê um golpe de misericórdia. Esse clima é pernicioso para o país. Precisamos que o Governo governe e que assuma as suas responsabilidades. Se este Governo não está em condições de governar, só deve ser substituído por um outro que resulte de eleições.

Se a situação política se agravar, o PSD deve apresentar uma moção de censura?

Se as condições no país se agravarem muito, não restará outra saída senão a convocação de eleições. Mas não desejo hoje estas eleições. O país está com uma debilidade financeira e com um problema de credibilidade externa que seria preferível que o Governo se concentrasse na tarefa de governar. Em última instância, o Presidente da República deve avaliar se deve devolver a palavra aos portugueses. É preferível enfrentar uma crise política do que estar todos os dias em permanente crise política. Mas não creio que o PSD deva contribuir para essa instabilidade.

Se houver uma moção de censura, o partido que a apresentar pagará um preço político nas eleições seguintes...

A estabilidade não é um fim em si mesmo. Se os governos governarem mal ou não assumirem as suas responsabilidades, é preferível suportar o custo da crise que há-de trazer uma nova solução. Mas não creio que, cinco meses depois das eleições, estejam esgotadas as condições para governar.

Se for eleito, está preparado para eleições antecipadas?

Se for eleito presidente do PSD, como espero, estarei preparado para apresentar ao país uma alternativa de Governo. Se e quando o país quiser mudar de governo. Não estarei preparado nunca para contribuir para novas soluções governativas no actual quadro parlamentar. Se o PS revelar que tem condições para levar o seu mandato até ao fim, o PSD não tem pressa de chegar ao Governo.

Este Orçamento do Estado (OE) responde à situação do país?

Não, e é por isso que se está a criar uma pressão tão grande à volta do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC). O Governo demorou tempo a perceber a gravidade da situação do país e deu uma resposta fraca. Prevê que se possa reduzir um por cento do défice em 2010, deixando uma perspectiva de que se possa reduzir depois em dois anos os outros cinco pontos. Este ano, em que as pessoas percebem que a situação é má, têm o exemplo de países como a Grécia e Irlanda e perceberiam ser necessária uma resposta mais firme, e o Governo não a dá. Mas promete reduzir dois e meio por cento em média nos próximos dois anos...

É um Orçamento que pensa em eleições antecipadas?

Não vou dizer tanto, mas é um Orçamento que não está ao nível da responsabilidade que hoje precisávamos de mostrar ao país.

A solução para o défice é um plano de privatizações?

Temos dois problemas com o défice: o excesso de despesa e a falta de receita fiscal por via da quebra da economia. No primeiro, o Estado tem de atacar a sério, e este Orçamento não o faz. A medida mais forte é o congelamento dos salários na função pública, impondo-lhe o maior esforço. O que não é justo, porque o Estado tem muita despesa de gordura que precisava de ser removida. Todos os consumos do Estado podiam ser reduzidos em 15 por cento face ao ano anterior. E nada indicia que vai haver um esforço sério de contenção de despesa pública.

E do lado da receita? Privatizar?

A receita será determinante para alcançar o défice de três por cento, mas só se consegue através do crescimento económico. As privatizações não servem para isso. São antes um sinal de que o Estado entende que deve ser a economia privada a puxar pela economia do país. O Estado deve remover-se o mais possível do campo empresarial. E temos de criar um quadro de incentivos para que o investimento possa regressar a Portugal.

Criticou a forma como o PSD negociou o OE. O que teria feito de diferente?

O PSD teve oportunidade e tinha a obrigação de ter exigido do Governo que suspendesse todo o conjunto de grandes obras públicas que vão onerar os próximos 30 anos. Ao não impor nenhuma condição especial senão esperar que o PEC demonstre um esforço plurianual de contenção, deixou aberta a negociação com outros partidos, sobretudo o CDS. Temos um pior orçamento porque o PSD não colocou a fasquia mais alta.

entrevista de Leonete Botelho publicada na edição de hoje do jornal Público

Neil Young – Old Man

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

José Manuel Fernandes não reconhece a Sócrates condições para governar


O antigo director do jornal Público, chamado hoje à Comissão Parlamentar de Ética para falar sobre o "exercício da liberdade de expressão em Portugal", considera que o primeiro-ministro já não tem a confiança dos portugueses para governar. Ao Rádio Clube, o ex-director do Público garante que durante os cinco anos de governo socialista houve várias pressões ilegais para condicionar a Comunicação Social. José Manuel Fernandes e o pivot da SIC Notícias Mário Crespo são os primeiros a ser ouvidos no Parlamento, a pedido do PSD.

We Are The World pelo Haiti

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Nogueira Leite coordena moção de Passos Coelho


Equipa de trabalho vai definir, por áreas, as prioridades que Pedro Passos Coelho vai defender para o partido

António Nogueira Leite é o coordenador da equipa que vai preparar a moção de estratégia que Pedro Passos Coelho irá apresentar para a liderança do PSD, revelou à Lusa Miguel Relvas.

Este grupo de personalidades, a maioria actualmente fora do meio partidário, vai preparar a moção de estratégia que Pedro Passos Coelho tem de entregar no Conselho de Jurisdição do partido até ao dia 19 de Março.

A equipa de trabalho vai definir, por áreas, as prioridades que Pedro Passos Coelho vai defender para o partido, caso ganhe as eleições directas do próximo dia 26 de Março. O coordenador é António Nogueira Leite, professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e vogal do conselho de administração da CUF.

Entre os nomes das 12 personalidades, a maioria ligada ao mundo académico, está Jorge Moreira da Silva, actualmente consultor da ONU. Foi secretário de Estado Adjunto da Ministra da Ciência e do Ensino Superior, no governo de Durão Barroso, e secretário de Estado Adjunto do Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território no XVI Governo, de Pedro Santana Lopes.

Emídio Gomes, professor catedrático em biomédicas e actualmente pró-reitor da Universidade do Porto, Mónica Ferro, professora de ciências políticas e relações internacionais no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas e José Manuel Canavarro, pró-reitor da Universidade de Coimbra e ex-secretário de Estado da Educação no Governo de Durão Barroso são outras das personalidades ligadas ao mundo académico que fazem parte deste grupo de reflexão.

O consultor para os assuntos jurídicos do Presidente da República e professor de Direito, Carlos Blanco de Morais, é outro dos elementos do grupo de trabalho.

Duas juristas participam no grupo de preparação da moção de estratégia, a constitucionalista Assunção Esteves - membro do Conselho de Jurisdição do PSD e ex-eurodeputada - assim como Rita Marques Guedes, que foi chefe de gabinete do ministro Nuno Morais Sarmento.

Fazem parte do grupo também Maria Luísa Albuquerque, do Instituto de Gestão e Tesouraria do Crédito Público e Amaral Lopes, ex-secretário de Estado Adjunto da Cultura.

Norberto Pires, licenciado em Engenharia Física pela Universidade de Coimbra e responsável pelo laboratório de Robótica Industrial naquela universidade, assim como Rui Nunes, director do Serviço de Bioética e Ética Médica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e foi presidente do conselho directivo da Entidade Reguladora da Saúde, fecham o elenco deste grupo de trabalho.

fonte TVI 24

Hilária da Pedigree


Hilária é a nova campanha publicitária da marca Pedigree para promover um produto anti-tártaro, o Dentastix


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Entrevista a Mário Crespo

Muito interessante a entrevista de ontem de Mário Crespo ao Correio da Manhã / Rádio Clube. A tocar em pontos essenciais.

“Os portugueses não estão a ser bem informados. Não estão. Vamos encarar isto de frente. Se estivéssemos a ser bem informados saberíamos que o défice não era 5 por cento. Era o dobro. (…) Vivemos uma realidade construída e aceitámos essa realidade.”

“Eu preocupa-me imenso o que aconteceu à TSF. Desde o princípio, aquela energia, a rádio Jornal que Emídio Rangel lançou, uma rádio de notícias, a rádio jornal acabou. Quando eu hoje ouço, patrocinados por vários Ministérios, longos programas em que se exaltam os diversos intervenientes ministeriais em linguagens muito velhas... (…) São tempos de antena. Pagos, que sustentam a TSF. E o que é que aconteceu? A TSF perdeu a sua alma, aquela capacidade de intervenção, aquela aventura, o vigor da informação.”

“O que está a acontecer aqui hoje não é culpa de nós termos denunciado e que está a ser retratado lá fora.(…) O estarem a tentar crucificar o Paulo Rangel, nomeadamente vários círculos políticos, por ter levado para o Parlamento Europeu a questão da liberdade de expressão. Fez muitíssimo bem. (…) Não se pode dizer mal de Portugal, são uns traidores, como Mário Soares foi apelidado por se ter manifestado em Londres. E o facto de Nuno Melo ter falado de Lopes da Mota. (…) Teria de haver, segundo os defensores dessa linha, uma espécie de cumplicidade nacional. Uma espécie da mulher espancada em casa. Entre marido e mulher não se mete a colher. Fica na família.”

Entrevista completa aqui.

Tão actual...


"É indispensável que a verdade da nossa situação não continue encoberta com artifícios.... e os homens só se determinam e animam quando sabem o porquê e para quê dos sacrifícios que lhes pedem."

Francisco Sá Carneiro

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Mary Poppins

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Telemóveis em concertos? Não há problema!



Pensar a alimentação

Uma interessante dissertação por Jamie Oliver.

Porque o futuro da alimentação é importante!


Tempo e amor !

O tempo pergunta ao tempo: " Quanto tempo o tempo tem?"
O tempo responde ao tempo que: " O tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem!"
E o amor?




sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O criador de "Lost" e "Fringe"

Uma palestra de J.J. Abrahams.
Interessante!



Pedro Passos Coelho: impedir informação "é a pior maneira de tratar politicamente esta questão"


O candidato à liderança do PSD Pedro Passos Coelho considerou hoje que impedir a divulgação de informação sobre a alegada interferência do Governo na comunicação social "é a pior maneira de resolver politicamente esta questão".

Pedro Passos Coelho comentou desta forma, em declarações à agência Lusa, a existência de uma providência cautelar para impedir a publicação pelo semanário Sol de mais notícias com escutas do processo Face Oculta.

O candidato à liderança do PSD ressalvou que não discute "as questões de legalidade" nem "se quem interpôs o recurso tem direito a ele ou não".

A sua posição "não tem que ver com a questão de legalidade, mas com a questão política que está subjacente a esta iniciativa", disse.

"Há hoje uma suspeição sobre a forma como o Governo tem lidado com a comunicação social e como pode ter utilizado meios públicos, designadamente empresas públicas, para interferir nos órgãos de comunicação social e a pior maneira de esclarecer esta questão e de afastar essa suspeição é a de impedir a divulgação de informação que exista sobre esta matéria", considerou.

"A pior maneira de resolver esta questão é evitar que a informação sobre esta matéria venha a público. Esta é a pior maneira de tratar politicamente esta situação", acrescentou.

Uma providência cautelar contra o Sol foi interposta por Rui Pedro Soares, administrador executivo da PT, visando a não publicação de mais notícias sobre escutas que o envolvem, no âmbito do processo Face Oculta, disse à Lusa fonte ligada ao processo.

Na sexta feira passada, o semanário transcreveu extractos do despacho do juiz de Aveiro responsável pelo caso Face Oculta em que este considera haver "indícios muito fortes da existência de um plano", envolvendo o primeiro ministro, José Sócrates, para controlar a estação de televisão TVI. Do despacho constam transcrições de escutas telefónicas envolvendo Armando Vara, então administrador do BCP, Paulo Penedos, assessor jurídico da PT, e Rui Pedro Soares.

No âmbito deste processo, que investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos relacionados com empresas privadas e do sector empresarial do Estado, foram constituídos 18 arguidos.

Fonte: Lusa

Mira Amaral sobre Paulo Rangel


Paulo Rangel não é a pessoa indicada para liderar o PSD, diz Mira Amaral.

O ex-ministro da Economia e Industria do Governo social democrata de Cavaco Silva, Mira Amaral, afirmou hoje que Paulo Rangel “não é a pessoa indicada para liderar o PSD”, considerando-o “o candidato do cavaquismo”.

“Toda a gente percebia, não sejamos ingénuos, que Manuela Ferreira Leite queria Paulo Rangel, vou mesmo mais longe, Paulo Rangel é o candidato do cavaquismo”, afirmou Mira Amaral ao jornalistas, no Porto, à margem do I Fórum Jornal Vernis.

Para o social democrata, o eurodeputado Paulo Rangel “não é a pessoa indicada para liderar o PSD”.

Mira Amaral acrescentou não se rever “sociologicamente na maneira de ser de Paulo Rangel”, considerando-o “uma pessoa muito à direita” para seu gosto.

“Acho que o PSD precisa de um homem mais liberal mas não tão à direita”, disse, acrescentando, contudo, ser “muito positivo” existirem mais candidatos à liderança do partido.

Questionado sobre quem apoiará nestas eleições para a presidência do PSD, Mira Amaral excluiu qualquer apoio a Rangel, afirmando que tem pela frente uma “escolha difícil” Pedro Passos Coelho, que apoiou nas últimas eleições, e o seu amigo José Pedro Aguiar Branco, que anuncia sexta feira a sua candidatura à liderança do PSD.

Para Mira Amaral, Manuela Ferreira Leite esteve à espera que Paulo Rangel se disponibilizasse para depois marcar as eleições.

“Quando souberam que a candidatura de Aguiar Branco ia ser anunciada, [Manuela Ferreira Leite e Paulo Rangel] apressaram-se para se antecipar a ele, que aparece de certa forma desalinhado como candidato não oficial”, disse Mira Amaral.

O social democrata criticou a líder do partido, afirmando que “arrastou o PSD numa morte lenta durante três meses até conseguir arranjar o candidato da sua confiança”.

“Paulo Rangel é a pessoa da confiança da líder do PSD, que conseguiu o milagre de perder as eleições com o engenheiro José Sócrates”, frisou.

Mira Amaral disse ainda que Aguiar Branco é “um homem de grande categoria, que tem feito um excelente trabalho como líder da bancada do PSD.

“É ele que tem, no fundo, dado alguma vida, aguentado aquela liderança moribunda de Manuela Ferreira Leite, mas era evidente e claro que Manuela preferia como seu sucessor Paulo Rangel e não Aguiar Branco”, concluiu.

In jornal Público

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Parabéns Tiago!

Paulo Rangel anunciou ontem a candidatura à Presidência do Partido Social Democrata


Paulo Rangel tem 42 anos, é licenciado em Direito e o seu percurso político tem estado ligado à actual Presidente do partido.
Depois de ter desempenhado o cargo de líder da bancada do PSD na Assembleia da República, foi o candidato escolhido por Manuela Ferreira Leite para cabeça de lista às eleições europeias.

Esta candidatura é surpreendente porque surge pouco tempo depois de Paulo Rangel ter afirmado:

"Eu digo aqui peremptoriamente que não estou nessa corrida por uma razão muito simples. Fui eleito para o Parlamento Europeu há pouco mais de quatro meses e, portanto não faria sentido neste momento que me candidatasse à liderança. Seria um mau sinal para a democracia".

Para quem gosta de fotografia

Vejam!
Vale mesmo a pena!


Força Mário Crespo

Exposições à borla


Arquivo da Irmandade de Santa Cecília e Montepio Filarmónico de Lisboa

Pequena mostra expositiva que resulta da colaboração com a Irmandade de Santa Cecília e que integra as comemorações do Centenário da República Portuguesa no Museu da Música.

Embora a Irmandade de Santa Cecília tenha funcionado como associação profissional de todos os músicos, com o advento do Liberalismo e consequente fundação do Montepio Filarmónico, em 1834, concentrou nas suas fileiras, sobretudo, os músicos das bandas filarmónicas e militares.

Estas foram um veículo de divulgação musical muito importante durante a República, quer da música popular, quer da música clássica. Este facto, por si só, justifica a escolha do tema para organizar um dos eventos com que o Museu celebrará o Centenário. O valor simbólico da Irmandade, por um lado, e a importância do seu arquivo como fonte para o estudo do meio musical português, por outro, tornou esta escolha incontornável.

No Museu da Música até ao dia 3 de Abril.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Será o futuro consumidor mesmo assim?

O vídeo que que segue versa o tema do futuro perfil dos consumidores.



Lembram-se dele?

Mário Jardel aos 36 anos é a nova estrela do clube que, 15 dias depois da sua chegada, já permitiu um retorno financeiro à equipa que representa, conseguindo mesmo que a direcção do Fllamengo de Piauí alcançasse um importante contrato de publicidade.

O jogador está a recuperar de uma lesão no joelho e a fazer vários treinos para perder peso, uma vez que está com 90 kg., um valor acima do ideal.

Esta quarta-feira o Flamengo de Piauí defronta o Palmeiras em jogo a contar para a Taça do Brasil. O avançado deve começar no banco de suplentes.

Conferência à borla



Hoje às 18h30 na Culturgest, conferência por Delfim Sardo.

Este ciclo de quatro sessões parte de uma citação de Coleridge de 1798, na qual afirmava que era uma “voluntária suspensão da incredulidade (willing suspension of disbelief) que momentaneamente cria a crença poética”.

Esta afirmação merece ser confrontada com a forma como a arte moderna veio a desestabilizar a relação de crença nos processos de produção de imagens, esticando esta relação de suspensão até à sua queda, até ao momento no qual as imagens não possuem qualquer processo que nos oriente nas suas teias.

O centro deste ciclo será, assim, o da avaliação sobre os processos de relação com as imagens, a dimensão corporal e os espaços que resgatam este processo nas suas várias vertentes.

O projecto de cada uma das sessões é o de partir de situações concretas na arte do século XX e verificar as consequências do processo de avaliação permanente das condições de possibilidade da arte que é inerente ao modernismo, como se a tentativa de testar os transcendentais da arte fosse uma missão inescapável. Neste sentido, não há arte de hoje que se possa exercer sem passar pela sua condição de possibilidade e, portanto, pela sua modernidade.

Morto o modernismo, a questão do moderno não fica demitida. Podemos mesmo acreditar que o modernismo, na sua permanente fibrilação, é regularmente tratado a golpes de desfibrilador transcendental pelo discurso crítico que o viabiliza como corolário da necessária consciência do tempo moderno.

10 de Fevereiro
A crença na pintura

17 de Fevereiro
A crença no corpo

24 de Fevereiro
A crença no espaço

2 de Março
A crença nas imagens que se mexem num ecrã

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Cantando à chuva!

Do Pântano à Sarjeta

Os episódios repetem-se a uma velocidade espantosa e perante uma passividade assustadora. Revelação após revelação, prova após prova, evidência após evidência, tudo parece estar na mesma.

Serenamente, passámos de um afundanço lento no lodo do pântano para este chafurdar sórdido na sarjeta de Sócrates.

Perante uma sociedade civil alienada, ainda há alguns que não se calam:


Resolve alguma coisa? Não é importante. O importante é que não nos conformamos.

O Laço Branco

Uma aldeia controlada por um Barão, um Padre e um Médico. Poderes que condicionam, oprimem, limitam. Crianças obrigadas a usar um laço branco no braço, para que se lembrem da sua inocência e pureza.

Filmado magistralmente a preto e branco, "O Laço Branco", de Michael Haneke, vencedor do Globo de Ouro para Melhor Filme Estrangeiro, relata uma sucessão de mistérios que assaltam a aparentemente pacata aldeia, mas que acaba por revelar todas as fraquezas, pecados, medos e ódios dos seus habitantes. Na busca da resposta para as atrocidades cometidas, encontramos uma reflexão notável sobre a repressão e violência psicológica que originam qualquer tipo de fanatismo. E da inocência perdida da natureza humana.

Pensar a música clássica

Não tecerei quaisquer tipo de comentários a este post pois qualquer palavra não faria justiça ao conteúdo.




Cinema à borla







Hoje, dia 9 de Fevereiro às 21h30 na Cinemateca decorre a sexta sessão do ciclo de Cinema & Ambiente, comentada por Inês de Medeiros, realiza-se a 9 de Fevereiro com o filme “Soylent Green” (“À Beira do Fim”) de Richard Fleischer, 1973. O ano é 2022. A super-população torna praticamente a cidade de New York, com os seus 40 milhões de habitantes, mais de metade no desemprego, e com a alimentação reduzida a uma espécie de bolacha sintética (“soylent green”), uma “bomba” prestes a explodir em motins.

Teatro à borla


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Medidas de combate ao desemprego


A partir da análise dos despachos publicados no Diário da República o jornal 'Público' noticia hoje que o actual executivo de José Sócrates, em funções há cinco meses, nomeou 1361 pessoas para cargos públicos, 997 das quais para ministérios.

Música do Haiti!

Boas maneiras!

Novidades da India

Para quem ainda não realizou bem o que vem da India!


Ficamos à espera!

"Penedos vai autorizar divulgação das escutas "na íntegra""
in Jornal DN, 07-02-2010

Voz do Norte

Aproxima-se a data do próximo Conselho Nacional do PSD e continuam a surgir, quase todos os dias, vozes dentro do partido a opinar sobre o passado, o presente e o futuro da estrutura.

Esta que vos deixo através de uma transcrição de um artigo do jornal Público vem do norte do país.

"O líder da distrital do PSD do Porto criticou, ontem à noite, a situação interna do partido, acusando esta força política de não ter “vontade de resolver a sua vida interna” para “ajudar a correr com este Governo”.

Marco António Costa, que falava durante o jantar de tomada de posse da nova comissão política do PSD de Vila do Conde (liderada por Miguel Paiva), prometeu ainda “lutar” contra quem - internamente - pretende o fim das eleições directas. “Dá jeito a alguns o esquema dos comissários políticos”, frisou Marco António Costa que prometeu, desde já, “não baixar os braços”, sobretudo numa altura em que o PSD “não está no rumo certo”.

Neste jantar, em que estiveram presentes cerca de 350 militantes, o dirigente social-democrata referiu ainda que não vai ficar calado “perante a incapacidade que o PSD tem demonstrado em dar resposta” aos problemas que se vivem no país, nomeadamente, ao nível da “injustiça social”. Perante estas criticas que lançou para dentro do seu partido, Marco António reconheceu que tem “levantado a voz para dizer coisas desagradáveis” e, por causa disso, “há muita gente em Lisboa” que não gosta dele.

Mas “os que em Lisboa não gostam de mim e acham que sou incómodo”, são os mesmos que, nos últimos actos eleitorais “estiveram nos campos de golfe e nos sofás a tratar da vida deles, enquanto eu andava por Portugal a tratar dos interesses do meu país e do meu distrito”. Aliás, continuou, “é bom que o PSD saiba que existem militantes que preferem que o partido perca eleições, para eles não perderem o controlo do partido”.

O líder da distrital traçou ainda um cenário negro da situação social e económica de Portugal e, também nesse contexto, se mostrou muito crítico em relação à actuação de alguns sociais-democratas. “Os portugueses assistem ao facto de Portugal estar a ser conduzido para o abismo e esperam que o PSD se apresente como uma alternativa sólida e credível”, mas, em vez disso, “andamos na discussão interna e a brincar aos congressos. E isto não é sério”, acentuou.

E para fundamentar estas suas críticas, lembrou que, e esta semana, caso o primeiro-ministro se tivesse mesmo demitido, “o PSD teria ficado desamparado e sem soluções para dar ao país”. Ainda assim, Marco António disse acreditar no PSD, um partido que, “e ao contrário do que alguns ex-fundadores andam para aí a dizer, não vai acabar”."

in Jornal Público, 07-02-2010

Exposições à borla



Já está aberta ao público a exposição “Lenços dos Namorados – A Modernidade... da Tradição”, em Lisboa, em “A Arte da Terra” uma exposição sobre um dos temas com maior destaque no universo das artes tradicionais em Portugal, na última década.

Tema em destaque desde 1999 em “A Arte da Terra”, este espaço apresenta uma exposição com várias dezenas de Lenços dos Namorados (incluindo alguns originais), entre outros objectos alusivos ao tema, que estarão patentes ao público até 28 de Fevereiro de 2010, nas antigas cavalariças da Sé - com séculos de história, junto á Sé de Lisboa, na Rua Augusto Rosa, nº 40.

De Terça a Sábado das 11h às 20h e Domingos das 11h às 18h

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Solução “Déjà vu”


Pedro Santana Lopes está empenhado em encontrar uma "solução muito forte" para a liderança do PSD. Depois de ter provocado a convocação de um congresso extraordinário, o actual vereador social-democrata na Câmara de Lisboa admite que tem conversado com vários pessoas no partido e insiste que Marcelo Rebelo de Sousa, que já foi líder dos sociais-democratas, é um dos nomes incontornáveis para liderar a maior força política da Oposição perante a situação do País.

Marcelo é uma das pessoas que podem representar essa "solução muito forte", sem desmerecer outras figuras do PSD. Na opinião de Santana, a escolha de um novo líder não pode ser encarada como se o País vivesse uma situação boa.

In Correio da Manhã
(título do autor)

Concerto à borla


sábado, 6 de fevereiro de 2010

Almoço convívio de Sociais-Democratas


Os Sociais-Democratas da Secção de Moscavide estão de parabéns.

Conforme anunciado decorreu hoje o almoço convívio organizado pela Comissão Política da Secção de Moscavide do Partido Social-Democrata.

Mais de seis dezenas de militantes e simpatizantes confraternizaram num ambiente descontraído e agradável onde imperou a boa disposição e a camaradagem entre amigos que comungam de um mesmo ideal.

Se de início olhando para uma qualquer mesa era possível identificar a freguesia de origem dos seus ocupantes, isso deixou de ser possível a partir de determinado momento tal era o “trânsito” e a migração de pessoas de mesa para mesa.

Assim se constrói uma Secção Política unida e coesa, apta para enfrentar os desafios políticos que se avizinham. Assim se ergue um Partido.

Esta é, sem dúvida, uma iniciativa a repetir.

Estamos todos de parabéns.

Assim vai o país


"Esta operação era para tomar conta da TVI e limpar o gajo", Armando Vara, administrador do BCP

"O Zeinal já arranjou maneira de, não dizendo que não ao Sócrates, fazer a operação de forma que ele nunca aparece", Paulo Penedos, advogado da PT

"Vai ser anunciado que [Moura Guedes] vai sair, vai para o entretenimento", Paulo Penedos, idem

"O chefe diz que é tudo ou nada e que não pode ficar com a fama sem o proveito", Rui Pedro Soares, administrador da PT

"Isto é que é uma tristeza total", José Penedos, presidente da REN

"Custe o que custar em termos de dinheiro, por muito que um gajo possa pensar que o crime compensa, ou vamos beneficiar o gajo, o Moniz devia sair confortável para estar calado", Paulo Penedos, advogado da PT

"As rádios da Media Capital vão ser compradas pela Ongoing e pelo genro do Cavaco (Luís Montez). É o preço da paz e que esse cala-se, fica a cuidar dos netos", Rui Pedro Soares, administrador da PT

O que eu gosto disto!

Carlos Santana e Buddy Guy


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Vergonhoso!

Aqueles que comigo convivem ou conviveram, sabem que não sou pessoa de lançar qualquer pedra a quem quer que seja, sem pensar duas vezes ou muitas vezes mais do que esse número.

Reconhecem também que, na medida do possível, sou ponderado e tento sempre ser o mais justo possível.

Constatam igualmente que, com o passar dos anos, também eu me "domestiquei" no que diz respeito à tomada de posições excessivamente acaloradas em defesa das minhas ideias.

Ao longo dos tempos tenho vindo a tentar, cada vez mais, não ser injusto com ninguém.

Talvez por isso tenha demorado tanto tempo em sair a terreiro defendendo Mário Crespo.

Mas para tudo há limites!

Há limites para as más práticas!

Há limites para os maus exemplos!

Há limites para as ausências de coluna vertebral!

E quando se ataca um dos melhores profissionais da informação em Portugal é porque esses limites foram claramente ultrapassados.

Olhem para a carreira de Mário Crespo...há alguma dúvida da qualidade? Da isenção?

Então, caros srs. que fizeram certas e determinadas observações... TENHAM JUIZO! OLHEM PRIMEIRO PARA DENTRO DE CADA UM E PARA OS VOSSOS PERCURSOS E DEPOIS...FIQUEM CALADINHOS!

Para terminar num registo mais tranquilo, deixo-vos com este vídeo acerca do " Caso Mário Crespo".


E agora professor?

Depois dos avanços, recuos, voltas e voltinhas aqui fica, outra vez, uma afirmação conclusiva por parte do Professor Marcelo Rebelo de Sousa acerca da sua candidatura ou não à liderança do Partido Social Democrata

"Pondera candidatar-se à liderança do PSD?
O que tinha a ponderar, já ponderei. E os factos subsequentes só confirmaram o bem fundado das razões que me levaram a não me candidatar."
Professor Marcelo Rebelo de Sousa, in notícia in Jornal i , 05-02-2010



E a partir de agora?

O que poderemos esperar do Professor no que diz respeito à liderança do PSD?

Ficará completamente de fora?

Irá para o "corner" de alguém para garantir que quem não deseja que lidere o partido não chega lá?

Empurrará outros como têm tentado fazer professores e alunos?


Remeter-se-á ao silêncio?

O que quer que faça...que seja no melhor interesse de Portugal e dos portugueses! Incluindo dos que votam no PSD!

Rédea curta!

Aproveitei para vos deixar este post que, na minha óptica, é mais uma demonstração do verdadeiro Partido Socialista:
O PS tolerante...ou não!
O PS permissivo...ou não!
O PS plural...ou não!
O PS que ouve todos...ou não!

Concordo que qualquer bancada tenha que ter coordenação ou liderança. Mas não acredito que a prepotência seja uma boa forma de liderar.

E acima de tudo... não acho verdadeiro e honesto que um partido político venda aos portugueses tolerância e seja profundamente intolerante dentro de si mesmo!

Seria mais honesto dizer aos portugueses que a sua forma de exercer o poder político é da chamada " rédea curta "

Haja verdade!

Haja vergonha!


"Líder da bancada do PS trava proliferação de projectos 'selvagens' com origem no grupo parlamentar.

"Nunca mais!" De dedo espetado, tanto na passada quarta-feira na reunião da direcção da bancada como ontem numa reunião do plenário dos deputados socialistas, Francisco Assis impôs assim ordem: "Nunca mais" quer ver publicitados nos media projectos da iniciativa de deputados socialistas sem antes os conhecer.

O assunto ocupou ontem uma parte importante da reunião do grupo parlamentar. Pano de fundo: a intenção de três vice-presidentes da bancada (Mota Andrade, Strecht Ribeiro e Afonso Candal) de apresentarem na Comissão Parlamentar de Combate à Corrupção um projecto que tornaria públicos, na Internet, os rendimentos brutos declarados ao fisco por todos os contribuintes.

Assis desautorizou a iniciativa. Disse que enquanto for líder da bancada nunca um tal projecto avançará, pelo menos em nome do PS. Agora só poderá avançar como iniciativa individual de um (ou mais) deputado do PS. Strecht Ribeiro já prometeu que o fará, na Comissão Parlamentar da Corrupção. Mas sabendo que nunca terá o apoio oficial do seu partido. E, aliás, de nenhum outro: a ideia está condenada à morte.

Ontem, na reunião do grupo parlamentar do PS, Assis recebeu inúmeras manifestações de apoio em relação ao seu gesto de desautorizar a iniciativa dos seus três vice-presidentes. Nenhuma voz se fez ouvir apoiando a abertura do sigilo fiscal proposta. O caso foi apresentado como um "grande equívoco". A ideia estaria ainda embrionária, para discussão no grupo de trabalho criado na bancada socialista que vai preparar projectos para apresentar na Comissão Parlamentar de Combate à Corrupção. E tudo não terá passado de uma fuga de informação descontrolada, dada à estampa, em manchete, pelo DN, na quarta-feira passada.

Só um deputado desafiou o sentido maioritário das intervenções dos parlamentares socialistas: Ricardo Gonçalves, de Braga, considerou que a reacção de Assis - que interpretou como uma ameaça de demissão - foi "desproporcionada" face ao que lhe deu origem.

Francisco Assis aplicou-se na reunião a pôr água na fervura, tanto no que disse aos seus deputados como depois, cá fora, falando com os jornalistas. "Pude contar com o apoio muito claro do grupo parlamentar à atitude que adoptei, que era o procedimento possível neste momento, mas também deixei claro que houve aqui um grande equívoco na medida em que os três deputados que defendiam aquela proposta em nenhum momento ponderaram apresentá-la sem que previamente fosse discutida."

Segundo acrescentou, não viu em Mota Andrade, Afonso Candal e Strecht Ribeiro "nenhum comportamento desleal". Aliás, segundo acrescentou, se tivesse tido "a mais leve suspeita de que tinham agido com deslealdade teria adoptado uma posição mais drástica". Interrogado sobre se deu algum "puxão de orelhas" aos três deputados, Assis respondeu que não: "Aqui não há puxões de orelhas a ninguém, somos todos adultos." E deu o assunto por encerrado: "A posição final é aquela que eu enunciei, o grupo parlamentar do PS não vai apresentar aquela iniciativa, temos outras propostas que atempadamente apresentaremos, no âmbito do combate à corrupção, apresentaremos essas propostas dentro de algum tempo", declarou o líder da bancada do PS."


in Jornal
DN, 05-02-2010

Grandes Interpretações

Quando a música é uma festa

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

É este o futuro?

Acha que o seu dia está a correr mal?

Depois de ver este filme decerto pensará diferente.


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