quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

No fim de 2009 ainda andamos a discutir se a homosexualidade é uma doença


O psiquiatra Júlio Machado Vaz considerou hoje "globalmente satisfatório e positivo" o parecer do Colégio da Especialidade de Psiquiatria da Ordem dos Médicos, que sustenta que não há qualquer tratamento para a homossexualidade, porque esta não é uma doença.

O parecer, em resposta a um pedido do bastonário da Ordem dos Médicos, de 14 de Maio, foi aprovado hoje pelo Conselho Nacional Executivo da Ordem. Em declarações à Lusa, o psiquiatra Júlio Machado Vaz, um dos especialistas que solicitou o parecer por discordar das opiniões médicas que acreditam ser possível mudar a orientação sexual de alguém através de terapia, considerou o documento "globalmente satisfatório e positivo", por "assumir como inevitável que não se pode falar de doença em relação à homossexualidade". "Não podemos falar de doença, não podemos estar a falar de tratamento, isso é positivo", salientou o médico, que ficou "aliviado" por o parecer não distinguir uma "homossexualidade primária" de uma "secundária".

No documento, o Colégio de Psiquiatria defende que "é generalizado o consenso entre os médicos psiquiatras de que não existe qualquer tratamento para a homossexualidade, pois esta designação não se refere a uma doença mas sim a uma variante do comportamento sexual". Por isso, "considerar a possibilidade de um tratamento da homossexualidade implicaria, nos tempos actuais, a violação de normas constitucionais e de direitos humanos", advoga o parecer.

No entanto, e porque "o comportamento e desejo sexuais, e não só o homossexual, são frequentemente fonte de conflitos e sofrimento", as pessoas "podem recorrer ao seu médico, psiquiatra ou psicoterapeuta".

Júlio Machado Vaz destacou ainda do documento do Colégio de Psiquiatria o facto de admitir que "a sexualidade assume variadíssimas formas", desde a bissexualidade até à indefinição da identidade sexual nos mais jovens, e que "uma pessoa que está em sofrimento tem de ser ajudada".

A ajuda que os médicos podem prestar, evidenciou, é levar as pessoas a "aceitarem-se como são", passando elas a estar "reconciliadas com a sua própria sexualidade".

O parecer refere que, "sem ferir as convicções e crenças" dos pacientes, os clínicos devem ajudá-los, "sempre que possível, na sua autodeterminação, depois de um esclarecimento completo e no âmbito do consentimento informado".

Neste contexto, o médico deverá "indagar sobre a autenticidade das decisões" do doente, enquanto este "deverá ser informado de que não existe evidência científica que suporte uma intervenção que resulte na completa mudança de orientação sexual".

O parecer surge depois de, a 2 de Maio, em entrevista ao PÚBLICO, Adriano Vaz Serra, presidente da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, e João Marques Teixeira, presidente do Colégio da Especialidade de Psiquiatria da Ordem dos Médicos, terem defendido que, nalgumas circunstâncias, e se houver essa vontade, é possível, através de terapia, mudar a orientação sexual de alguém.

Na sequência dessas declarações, um grupo de psiquiatras e psicólogos que se opõe a esta visão, entre os quais Daniel Sampaio e Júlio Machado Vaz, pediram ao Colégio da Especialidade de Psiquiatria da Ordem dos Médicos que elaborasse um parecer sobre o assunto.

fonte: Lusa

Canções de Natal - último post da série

Jacques Brel - Rosa

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Orquestra Sinfónica Portuguesa aplaudida em Cantão


Um responsável da Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) manifestou-se hoje "muito satisfeito" com o início da sua primeira tournée na China, considerando "excelente" e "entusiástica" a reacção do público chinês.
"Tinham-nos dito que o público oriental era, geralmente, contido e pouco entusiasta, mas acabámos o concerto com a assistência toda de pé, a aplaudir", disse à agência Lusa Pedro Moreira, presidente da OPART, o organismo público que tutela a Orquestra Sinfónica Portuguesa.
Pedro Moreira referia-se ao espectáculo inaugural da digressão, realizado terça-feira à noite na principal sala de concertos de Cantão, no sul da China.

Jacques Brel - La Chanson de Jackey

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Jacques Brel - Mathilde

Fogo e gelo

Lothar Matthaus era uma mistura de frieza germânica quando fazia jogar com um fogo latino quando chegava a hora de rematar.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Raça!

Como esquecer a raça do ponta-de-lança Hugo Sanchez?

Jacques Brel - Les Flamandes

Lá do fundo!

Lá do fundo do baú!

Divirtam-se a ver!



domingo, 27 de dezembro de 2009

Canções de Natal

Muita técnica e muito trabalho

Lembram-se?

Quando há memórias de animação há sempre Vasco Granja.

Pelo menos para a minha geração .

Orquestra Metropolitana vai tocar à China


A Orquestra Metropolitana inicia hoje uma digressão à China, actuando em oito cidades, num total de nove concertos em que incluirá peças de Braga Santos e Carrapatoso. Cesário Costa disse à Lusa que "é o reconhecimento do trabalho que a orquestra tem desenvolvido e uma oportunidade de dar a conhecer compositores portugueses". Joly Braga Santos e Eurico Carrapatoso são os dois compositores nacionais que integram o programa de concertos, respectivamente com a peça orquestral "Divertimento" e a suite "A ver o mar". O maestro afirmou que "há uma grande expectativa do público chinês em conhecer os compositores nacionais que nunca antes lá foram tocados". Cesário Costa acrescentou que, além de Braga Santos e Carrapatoso, a Metropolitana irá "tocar os compositores habituais nestas salas de concerto", sem adiantar nomes. O excelente violinista canadiano de origem portuguesa Alexandre da Costa será o solista da orquestra durante a digressão. Cesário Costa afirmou que o músico de 30 anos, que já tocou com a OML em Portugal, "tem feito uma carreira internacional com muita pujança". Este, recorde-se, foi o músico que o jornal canadiano La Presse escolheu par tocar na saída Sul de Berri-UQAM do Metropolitano de Montreal, para testar a reacção das pessoas, a exemplo do que fizera o Washington Post com o violinista Joshua Bell numa das estações do metro da capital norte-americana. A digressão da Metropolitana, que envolve 45 pessoas entre músicos e pessoal de apoio, é, para Cesário Costa, "uma abertura de portas para a música portuguesa à escala global". A deslocação, que conta com os apoios do Instituto Camões de da Fundação Oriente, estava a ser preparada desde Dezembro do ano passado, "integrando-se de forma natural naquilo que é a programação regular da orquestra", que este ano não garante o tradicional concerto de Ano Novo na Aula Magna da Universidade de Lisboa. Esta não é a primeira vez que a Metropolitana se desloca ao continente asiático, "uma aventura" que, como qualificou Cesário Costa, se insere num projecto ambicioso de tocar em diferentes espaços e fora de Portugal, como aconteceu este ano em Cabo Verde. O convite veio "de um promotor local de concertos que reconheceu o trabalho que se desenvolve em Portugal em termos musicais", disse o maestro acrescentando que “a orquestra irá actuar em excelentes salas, sendo esta uma experiência enriquecedora para todos os músicos". A Metropolitana está actualmente a celebrar 18 anos, desenvolvendo um conjunto de iniciativas sob o lema "a idade maior". Entre outras actividades, a sede da orquestra abriu as portas para um dia inteiro de concertos e recitais. O maestro Cesário Costa, que desde Dezembro do ano passado assume a presidência da OML, é desde Julho o seu director musical. Para o maestro, a experiência chinesa "permitirá desenvolver ainda mais um trabalho camarístico com os músicos da orquestra", que qualificou de "essencial".

sábado, 26 de dezembro de 2009

Mecânico

Extraordinário jogador!

Quem sabe se um dia se torna real o meu sonho de menino de o ter como treinador do meu S.L.B?

Não acredito muito mas...quem sabe?


Canções de Natal

Lembram-se?

Quem não se lembra destas orelhas enormes?


Jacques Brel - S'il te Faut

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Lembram-se?

Muitos não se lembram deste!



Cartão de Natal

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Lembram-se?

Não podia faltar!

Feliz Natal

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

É de aproveitar


Já falta pouco!

O dia de Natal está quase aí!

Deixo-vos com uma recordação!


Jacques Brel - Voir Un Amie Pleurer

Lembram-se?

Que histórias!


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Histórias da História

"Divina Loucura" invade o Malaposta

"Divina Loucura" é a peça que está em cena no Centro Cultural Malaposta até 31 de Janeiro, à noite pelas 21:30. Um texto de Fernando Gomes, encenado também por ele que também "faz uma perninha" na interpretação.

Um cabaret parisiense onde Mistinguette faz furor cantando Ça c’est Paris é o ponto de partida para esta comédia de (maus) costumes, uma Divina Loucura que propõe uma viagem até ao mundo fantasioso e burlesco do Vaudeville.


O Conde de La Rochelle é um bon vivant, amante das noitadas de Paris, que de repente perde toda a sua fortuna ao jogo.


Para poder continuar a usufruir dos prazeres da vida ele só encontra uma solução: casar a filha, Nanette, com um jovem milionário, filho de um amigo de infância.


A solução é rejeitada pela filha, cujo coração já pertence a outro homem, mas perante os argumentos e insistência do pai, acede ao seu pedido, impondo porém uma condição que, embora não agrade ao desesperado Conde, ele se vê forçado a aceitar.


E quando finalmente Nanette conhece Marcel, o jovem milionário, os dados estão lançados para que se estabeleça uma enorme confusão... e o que acontece a seguir... é uma divertida comédia que continuará a ser, e ainda bem, de (maus) costumes...


"Divina Loucura" foi escrita por Fernando Gomes que encenou e é interpretada por Carlos Macedo, Elsa Galvão e Fernando Gomes entre outros.


O espectáculo está em cena até 31 de Janeiro, às 5as, 6as e sábados pelas 21:30 e Domingos pelas 16:00 no Auditório do Centro Cultural da Malaposta.

fonte jornal Hardmusica

Política e Humor - Um debate interessante e divertido

Coloco este post na medida em que julgo ser importante, quando falamos de política, não nos restringirmos ao que são as discussões habituais acerca da mesma.

Vejam o vídeo de um debate que julgo interessante.


Jacques Brel - Je Ne Sais Pas

Lembram-se?

Este post é para o meu irmão Gonçalo.

Nunca oiço esta música sem me lembrar dele!



segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Índios!

A música brasileira é, na minha opinião, imensamente rica e tem inúmeras vertentes. Algumas delas raramente vezes ouvimos.

Por isso aqui fica a minha música preferida da banda brasileira Legião Urbana. Chama-se Índios.

Por gostar tanto desta música procurei deixar-vos duas pérolas desta composição da banda do inesquecível Renato Russo.

A primeira é uma versão ao vivo onde podemos ver Renato Russo, um verdadeiro animal de palco, no seu melhor.

A segunda é uma versão que descobri por aí interpretada pela banda Portuguesa The Gift.

Ficam as duas com uma dedicatória especial para a minha irmã Joana com quem ouvi pela primeira vez esta música.

Espero que gostem!





Um bom livro para crianças...em inglês!

Lembrei-me hoje de um livro para crianças que há muito tempo atrás li!

Aqui fica a capa!




Jacques Brel - Le Moribond

Lembram-se?

Poucos são os da minha geração que não se lembram disto!




Frost Vs Nixon!

Revi hoje, num canal de televisão local ( neste caso de Luanda ), um filme que acho óptimo.

Aqui fica o trailer.



Grande Benfica!

Acabado de chegar a Luanda recebi, via mensagem, a informação de que o Benfica estava a vencer o Futebol Clube do Porto com um golo de Saviola.

Sem dúvida uma boa notícia! Sem demasiadas excpectativas, esperei... e esperei... e esperei!

Minutos mais tarde o Benfica continuava a ganhar. Permanecia em mim um misto de alegria pelo resultado e de ansiedade pelos minutos que ainda faltavam. Em futebol tudo é possível e a vitória ainda não estava garantida.

Ao sair da carrinha que me levara até ao hotel escutei uma afirmação por parte de um bagageiro do Hotel Trópico ( onde estou hoje alojado ): " O Benfica vai perder! ". Expressão da vontade daquele sportinguista angolano!

Mas o resultado continuava na mesma e o meu sorriso ia-se abrindo pouco a pouco.

Todos foram subindo ao primeiro andar para jantar enquanto me plantei, com um outro colega de trabalho, em frente à televisão no bar que fica no rés-do-chão para tentar sofrer os últimos minutos com toda a tranquilidade que consegui arranjar naquele momento.

Sofri mais um pouco. Estávamos a jogar bem mas...nem sempre ganha quem joga melhor!

Terminou o jogo. Ganhámos!

Recebi depois uma mensagem de quem acompanhava o jogo em Lisboa dizendo: " Ganhámos! 1-0 ".

Respondi de imediato: " Benficaaaa! "

Depois de jantar, quando cheguei ao quarto, liguei o computador e procurei saber mais pormenores do jogo que não tinha conseguido acompanhar como gostaria e percebi... FOMOS GRANDES!

Foi assim o meu SLB (1) - FCP (0) !

Termino dizendo que hoje foi dia de mais uma alegria do meu Benfica nesta época mas como diz um amigo meu: " Com calma, com muita calma! "

domingo, 20 de dezembro de 2009

A interpretação dos sonhos. Fotografias de Jorge Molder



Até ao próximo dia 27 de Dezembro no Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian podemos assistir a uma exposição de fotografias de Jorge Molder.

No início do ano, Jorge Molder doou ao CAM duas séries de fotografias: O Pequeno Mundo, de 2000, e Não tem que me contar seja o que for, 2006-2007. Além destes trabalhos, é apresentada uma terceira série, recente e inédita, A interpretação dos sonhos, que dá título à exposição.

Co-produção do CAM e do Centro Cultural Calouste Gulbenkian em Paris.

Curadoria: Leonor Nazaré

Entrada livre

Deixa-me cá dar a notícia antes que o Governo diga que é obra sua



Douro Azul fecha contrato milionário com norte-americanos

Em comunicado, a empresa liderada por Mário Ferreira explica que "está já há alguns meses em negociações para a construção de um novo navio-hotel" visando "satisfazer este aumento de procura".

As negociações estão a decorrer com dois estaleiros portugueses (o da Martifer em Aveiro e o de Viana do Castelo) e com construtores navais da Holanda, "onde a experiência na construção destes navios está mais avançada".

De acordo com a Douro Azul, o novo navio-hotel criará 36 postos de trabalho directos e outros tantos indirectos, e representará um investimento total de 12 milhões de euros. O comunicado sublinha que o contrato com a norte-americana Uniworld "coloca a região do Douro na lista dos destinos mais famosos em todo o mundo e insere-se numa estratégia de crescimento consolidado" da empresa de cruzeiros de Mário Ferreira.

A Douro Azul adianta que conta fechar o ano de 2009 com os melhores resultados de sempre.

"Apesar da diminuição do mercado inglês, por culpa da crise e da baixa da libra face ao euro, o espaço libertado pelos britânicos possibilitou a entrada de novos mercados como por exemplo o israelita e o australiano", refere.

Afirma, por outro lado, que os mercados dos Estados Unidos, Holanda, Bélgica e Noruega subiram e acrescenta que o mercado suíço duplicou de quatro para por cento do total dos estrangeiros.

Hoje comemora-se

Hoje comemora-se o Dia Internacional da Solidariedade Humana.

Jacques Brel - Les Vieux

Lembram-se?

Continuo com posts relembrando memórias de infância!


sábado, 19 de dezembro de 2009

Muito boa

Definitivamente uma grande música!



O novo Sherlock Holmes

Estreia mesmo antes do Natal este filme há muito aguardado.

O elenco promete boas coisas. O realizador também!


A ver vamos!

Rir em francês!

Comédia em língua francesa com bons intérpretes já com provas dadas.
Com estreia agendada para 24 de Dezembro.

Feira do Livro no Museu da Música




Tal como é hábito nesta época do ano e até 31 de Dezembro, o Museu da Música volta a acolher o «Natal do Livro», iniciativa promovida pelo Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) e que decorre também nas restantes lojas dos Museus e Palácios Nacionais.

Com bibliografia de referência nacional ao nível das Artes Plásticas, Artes Decorativas, Arqueologia e Etnologia, as Lojas do IMC possibilitam a aquisição de publicações com descontos que podem chegar até aos 90%.

Nesta ocasião, são também colocados à disposição do público um conjunto diversificado de produtos inspirados em peças do acervo dos Museus e Palácios Nacionais do IMC para oferecer no Natal a familiares, amigos e parceiros de negócio.

"Canção ao lado" dos Deolinda 3º melhor do mundo este ano






O álbum de estreia dos Deolinda, "Canção ao lado", foi considerado pelo jornal britânico Sunday Times o terceiro melhor do ano na área da "world music".
No Verão passado o mesmo jornal tinha-se referido ao álbum dos portugueses como "absolutamente encantador e delicioso".

"Ana Bacalhau e a sua jovem banda combinam sonoridades de fado com a sensibilidade pop e um piscar de olho ao coração dos portugueses. A melodia é fabulosa", escreve o jornal.

À frente dos portugueses ficaram os Mulatu Astatke & the Heliocentrics, com o álbum "Inspiration/Information", e o Kronos Quartet, com o álbum "Floodplain".

Entre os dez primeiros estão ainda os álbuns "Vagarosa" da brasileira CéU (4.º), a cabo-verdiana Lura (7.º), com "Eclipse", e o angolano Bonga (10.º) com "Bairro".

No lote dos dez primeiros está também a cantora isrealita Yasmin Levy, com o álbum "Sentir" (9.º).

Os Deolinda, que lançaram o disco de estreia em 2009 - já duplo platina (50 mil exemplares)-, são constituídos por Ana Bacalhau (ex-Lupanar), voz, Pedro Martins e o irmão Luís Martins nas guitarras clássicas e José Pedro Leitão (também ex-Lupanar) no contrabaixo.

O grupo surgiu há cerca de três anos em Lisboa, quando Pedro Martins mostrou a Ana Bacalhau três músicas que tinha composto: "Não sei falar de amor", "Fado não é mau" e "Ai rapaz".

"Ouviu as músicas que fiz, cantou-as e ficaram logo tão bem na voz dela que nasceram ali os Deolinda", disse à Lusa o músico, guitarrista e autor de todas as músicas desta formação.

A música dos Deolinda soa a fado, mas não o é, no quarteto não há guitarra portuguesa, a estrutura das músicas não obedece aos padrões melódicos do fado, nem tão pouco as letras, embora o universo seja de amores marialvas e às vezes até "de faca e alguidar", embora num tom divertido.

A banda está a trabalhar num novo álbum que deve sair no próximo ano.

fonte jornal Hardmusica

Lembram-se?

Quem não se lembra da menina das montanhas, do seu avô e do seu amigo Pedro


Hoje e amanhã




Exposição de fotografia " CAMINHOS " de Paula Erber




Esta exposição propõe mostrar os caminhos pelos quais a artista Paula Erber passou e passa, revelados por máquinas fotográficas criadas e construídas pela própria. No mundo onde cada vez se tem menos tempo, bombardeado por imagens que instigam o consumismo, onde podemos registar fotos "sem olhar" pelo telemóvel, também existe a possibilidade de fazermos o caminho inverso, criar e construir seu próprio equipamento fotográfico, parar, olhar, buscar o melhor ângulo, e registar uma fotografia, única. Essa exposição convida o passante distraído a um outro olhar sobre a cidade, e quem sabe sobre si próprio.

As imagens apresentadas pretendem discutir os conceitos acima de diversas formas. Em
alguns momentos as imagens levam o espectador a sentir uma nostalgia de algo que não
aconteceu. Em outros momentos uma sensação de suspensão e atemporalidade, em outros a uma sensação de reconhecimento e também de não reconhecimento. A técnica apresentada é fotografia pinhole com negativos em filme e papel, captadas entre 2006 e 2009.

Paula Erber é artista plástica e educadora, formada em em Artes pelo Instituto
Bennett no Rio de Janeiro. Sua formação artística é em gravura, mas tem-se dedicado também à fotografia artesanal. Estudou desenho, gravura e teoria no início da década de 90. Trabalhou no Museu de Arte Moderna no Rio de Janeiro como assistente, e mais tarde professora de gravura. Estudou fotogravura na Argentina com a artista Lucrécia Urbano. Participou de diversos projectos educativos ligados à gravura, como a Mostra Rio Gravura e a exposição Rembrandt, a arte da Gravura no Centro Cultural Banco do Brasil. Trabalhou no programa educativo do Centro Cultural Banco do Brasil de 2003 a 2006 e em paralelo participou de inúmeras exposições colectivas. Em 2006 realizou sua primeira exposição individual e em 2007 realizou a Exposição ”Lugares” no Sesc Friburgo e na Biblioteca Geral do Rio de Janeiro. Ainda em 2007 Paula Erber foi seleccionada para participar de um intercâmbio com Les AAB (Les Ateliers de Artistes de Belleville, Paris). Seu projecto foi um diário de viagem através de imagens, fotografias pinhole e gravuras. Paula foi recebida pela artista Mirella Rosner por dois meses. Participou de “Le Journée Portes Ouvertes”, e ao final da viagem apresentou a exposição “Lieux”, com o resultado do trabalho, na Galerie dês Artistes de Belleville. Também realizou um workshop de fotografia pinhole com os artistas da associação (Les AAB).

Cocktail de Inauguração: Sábado, 19 de Dezembro, pelas 19:00hs.
Patente até 15 de Janeiro de 2010, de Terça à Sábado, das 13:30hs às 18:00hs.

Colorida Galeria de Arte
Rua Costa do Castelo, 63 – Lisboa

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O Poste e a Tartaruga


Enquanto suturava um ferimento na mão de um velho (cortada por um caco de vidro indevidamente atirado para o lixo), o médico e o paciente começaram a conversar sobre o País, o governo e, fatalmente, sobre o nosso 1º...

O velhinho disse:
- Bom, o senhor sabe, o nosso 1º é como uma tartaruga em cima do poste...

Sem saber o que o velho quis dizer, o médico perguntou o que significava uma tartaruga em cima do poste.

Ao que o velho respondeu:
- É, quando o senhor vai por uma estradinha, vê um poste.
- Lá em cima está uma tartaruga a tentar equilibrar-se.

Isso é uma tartaruga em cima do poste.

Perante a cara de espanto do médico, o velho acrescentou:

- Você não entende como ela chegou lá;
- Você não acredita que ela esteja lá;
- Você sabe que ela não subiu para lá sozinha;
- Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
- Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
- Você não entende bem porque a colocaram lá;
- Então, tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima definitivamente não é o seu lugar!

Hoje comemora-se

Hoje comemora-se o Dia Internacional dos Migrantes.

Exposição de Peças do Espólio de Tomás Alcaide


Até 3 de Janeiro de 2010, o Museu da Música terá patente uma mostra de maquetes, desenhos, documentos, correspondência, álbuns de recordações, LPs e fotografias do espólio de Tomás Alcaide, proporcionando assim ao público um encontro mais próximo com este embaixador português da arte lírica no mundo.

Esta mostra surge na sequência de uma parceria estabelecida entre o Museu da Música e o CESEM/FCSH-UNL, no âmbito do projecto de investigação “O Teatro de S. Carlos: as artes do espectáculo em Portugal”.

Nascido em Estremoz em 1901, Tomás Alcaide parte aos 25 anos para Milão, ao encontro da sua ímpar e excelsa carreira artística, na qual foi ovacionado e reconhecido como um dos melhores tenores di grazia, nos mais prestigiados teatros de ópera do mundo, onde cantou sempre os papéis principais.

A sua voz de belo timbre, aliada a um domínio absoluto do diafragma, permitiam-lhe passar do forte ao pianíssimo, quase inaudível, num smorzando que movia cascatas de palmas. Primava pela criatividade e perfeição enquanto actor, esforçando-se por ter um guarda-roupa de cena sumptuoso e cuidado ao mais ínfimo pormenor. Estas preocupações estéticas, somadas à sua figura alta, elegante, de pose distinta e sedutora, davam-lhe uma presença carismática, única e inesquecível, em palco.

Alemu Aga – Hoje às 22 horas na Culturgest Porto


Amplamente desconhecida do mundo Ocidental até meados dos anos 1980, a música etíope, uma multitude de expressões culturais e espirituais próprias de um vasto país, independente (à excepção da relativamente breve ocupação fascista italiana no século XX) há milhares de anos, tem sido revelada perante nós no último par de décadas, recebida com o maior entusiasmo, admiração e reverência.

O principal responsável por este notável trabalho de divulgação é Francis Falceto, produtor francês que continua a dirigir, vai para 12 anos, a essencial série de discos Ethiopiques, com mais de duas dezenas de alguns dos fundamentais documentos da música etíope do último século. O 11º volume deste conjunto de obras, pertence a Alemu Aga, das pedras mais preciosas que, por cá, deste lado dos mares e oceanos, temos podido avistar.

Aga é um dos grandes – e cada vez mais escassos – mestres da begena, um instrumento que se aproxima da família das liras e das harpas, que se crê ter origem no país desde a época do Rei David, há cerca de três mil anos. Um instrumento inicialmente conotado com um meio real e aristocrático (vários membros da família real etíope, ao longo dos tempos, tocavam-no), sofreu uma democratização no seu uso e tradição em épocas mais recentes. É quase exclusivamente utilizado em orações (mesmo que não em espaços ou ocasiões de âmbito religioso, onde não existe esse hábito), como música de meditação, sempre num registo puramente solista, nunca se misturando com outra instrumentação.

Resulta de uma antiga e extensíssima tradição oral, sem qualquer espécie de notação que hoje, não havendo mais mestres a ensinar a begena em escolas de música no país (Aga foi o seu último professor nesse meio), vê a continuidade dos seus grandes músicos e intérpretes – e a sua própria, também – ameaçada.

Alemu Aga, tocador, geógrafo e lojista residente em Adis Abeba, viaja, há já algum tempo, um pouco por todo o mundo (mesmo que não tantas vezes quanto a sua arte o merece), a mostrar esta sua maravilhosa música ancestral, que parece pertencer a este e a todos os outros tempos, passados, futuros, espaciais, tridimensionais. Uma música da maior solenidade, sintonizada com uma paz eterna, luminosa, beatífica, capaz de nos levar para um outro estado, um outro sítio, de nos devolver a uma outra vida.

Jacques Brel - La Chanson des Vieux Amants

Lembram-se?

Mais uma memória da minha infância!

Assembleia Municipal de Loures

Decorreu hoje mais uma reunião da Assembleia Municipal de Loures. Sem contar com a de tomada de posse foi a minha segunda deste mandato.

Deu para ouvir, deu para debater, deu para tentar ajudar a mudar imagens desgastadas por guerras internas do passado.

Pouco a pouco contrói-se um grupo de representantes ( do PPD/PSD ) unido, responsável, combativo e homogéneo.

Algumas moções importantes, um debate justo e cordial entre as várias forças partidárias, uma gestão impecável por parte da Mesa da Assembleia ( como aliás já tinha acontecido na reunião anterior ), tentativas de demarcação de espaço por parte de alguns que, apesar de apenas terem pela primeira vez certas responsabilidades, aparentam ter o coração no sítio certo.

Termino a análise quase telegráfica dizendo que estou certo de haverá quem possa tentar fazer demagogia nos próximos dias mas não poderá haver, com toda a certeza, ninguém que possa dizer que o PSD não tem, neste início de mandato, demonstrado que mudou de atitude tentando mostrar à população do Concelho Loures que é, efectivamente, mais alternativa hoje do que no passado recente.

Se houver dúvidas, esclarecimentos ou críticas... cá estou, hoje e sempre, para tentar ajudar a esclarecer ou debater.

Nota final para parabenizar o Tiago Mendonça pela sua primeira Assembleia Municipal.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Lula

Um filme sobre o percurso do presidente do Brasil.

Cá esperamos para ver!


Novo CD de Bernardo Sassetti

O disco tem o selo da editora portuguesa Clean Feed e foi gravado pelo trio de Will Holshouser e por Bernardo Sassetti em Abril de 2008, pouco depois de terem tocado juntos nos Dias da Música, no Centro Cultural de Belém.

A ideia da gravação do disco partiu da Clean Feed, a pensar que resultaria bem em estúdio a união do piano com o acordeão, explicou Will Holshouser à Lusa, a partir de Nova Iorque.

"Eu sou um grande fã de Bernardo Sassetti e quando a editora sugeriu a gravação do disco fiquei muito contente. Foi muito fácil tocarmos juntos, temos estilos semelhantes, há algo de lírico e romântico que me agrada. Gostamos de improvisar e também de harmonias e melodias", explicou o acordeonista.

Na verdade, Will Holshouser e Bernardo Sassetti já se tinham cruzado antes num concerto em Portugal, mas foi só em 2008 que avançou a ideia de gravarem um disco."Palace Ghosts and Drunken Hymns" abre com uma versão de "Dança Palaciana", de Carlos Paredes, e inclui sete outros temas originais de Holshouser e Bernardo Sassetti, interpretados também por Ron Horton (trompete) e David Phillips (contrabaixo).

O resultado é um álbum que respira jazz, com espaço aberto à improvisação e a uma certa sonoridade folk do acordeão, que Will Holshouser admite existir nesta formação jazzística.

O músico tem formação em piano, mas acabou por abrir, involuntariamente, os braços ao acordeão: "Costumo dizer que foi o acordeão que me escolheu a mim", disse, referindo que experimentou o instrumento por sugestão de um amigo, "só pelo gozo", até porque em finais nos anos 1980 tocar acordeão não era assim uma coisa muito "cool".

"Mas é um instrumento que tem muita história e abriu-me a porta para a música folk, para o klezmer", e essas sonoridades intrometeram-se depois no jazz, originando uma música difícil de catalogar.

"Sou um músico de jazz, de folk, de world music, sou um improvisador. Estou a ler a biografia de Duke Ellington e ele dizia que não gostava de classificar a música. Eu também não gosto. Música é música", opinou.

"Palace Ghosts and Drunken Hymns" é o terceiro álbum de Will Holshouser, sucedendo a "Sing to a bee", gravado em Faro em 2004, e "Reed Song", todos eles editados pela Clean Feed.

fonte jornal Hardmusica

Jacques Brel - Une Valse a Mille Temps

Simpsons celebram 20 anos

Os selos editados com as suas caras ou a capa da Playboy com a Marge seminua são alguns exemplos como a família amarela se tronou uma referência na cultura popular norte-americana desde que apareceram no ecrã, a 17 de Dezembro de 1989.

A célebre expressão de Homer quando está irritado - Doh - chegou a integrar o dicionário Oxford English no início do século.

Mas os "Simpsons" não se contentam só com os Estados Unidos: a SNCF, caminhos-de-ferro franceses, recorreu à voz francesa do Homer este ano para dizer piadas em 15 estações do Hexágono a 01 de Abril e o Equador proibiu a difusão da série durante o dia, em nome da protecção dos jovens.

"Os Simpsons tocaram imediatamente a corda sensível dos telespectadores em todos os países, que se riem deles mesmos e da sua história", lê-se num comunicado da Fox, canal que difunde a série.

O sucesso da sátira hilariante da família norte-americana surpreendeu até mesmo Matt Groening, o criador destas personagens que vivem na sombra de um reactor nuclear em Springfield, uma cidade fictícia.

"Sabia que a série ia ser um sucesso mas nunca tinha pensado que seria tão grande, que duraria tanto tempo e que se ia tornar num fenómeno mundial", disse recentemente Matt Groening.

A série, que é agora a comédia mais longa da história da televisão norte-americana, vai dar lugar a 10 de Janeiro à difusão de um documentário dirigido por Morgan Spurlock, realizador nomeado para os Óscares pelo seu documentário de 2004, "Supersize me" (Aumenta-me).

"A primeira vez que me falaram deste assunto, pensei que era uma brincadeira e desliguei. Depois o meu agente telefonou-me e disse 'não, não, é a sério'. Senti-me mal e quando acordei, liguei para o meu repertório todo para contar a coisa mais engraçada que tinha acontecido na minha carreira", conta Morgan Spurlock.

A popularidade das personagens e dos seus convidados é tão grande nos Estados Unidos que vários antigos presidentes, como Bill Clinton, George W. Bush ou Jimmy Carter, foram representados na série.

O antigo primeiro-ministro britânico Tony Blair e o proprietário da Fox, Rupert Murdoch, gravaram as suas próprias vozes, por ocasião do seu aparecimento na série.

No entanto, a 15 de Novembro, foi difundida uma paródia com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, sem o seu consentimento.

Neste episódio intitulado "O diabo veste nada", Carla Bruni-Sarkozy (mulher de Sarkozy) aparece sozinha na primeira parte, durante uma noite chique. O cenário lembra a sala de festas do Eliseu. Ela fuma um cigarro e corteja um dos personagens, Carl, que está acompanhado por Homer.

Depois de alguma discussão, a personagem da primeira-dama de França precipita-se para os seus braços e diz: "Quero fazer amor agora!".

Pouco depois, Carla e Nicolas estão no escritório presidentcial. Ela está a beber uma taça de vinho, enquanto o chefe de estado está prestes a degustar um camembert, que diz: "Então estás confortável com Sarkozy?"

Os "Simpsons", cujas aventuras foram transmitidas no grande ecrã em 2007 com grande sucesso, vão continuar na televisão norte-americana pelo menos até meados de 2011, o que deve perfazer um total de 493 episódios.

fonte jornal Hardmusica

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Antestreia do filme Mar Português


Hoje às 21h30, no Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, com entrada livre.

Quando invocamos o “Mar Português” talvez já não falemos do mar imaginado que Fernando Pessoa decantou no seu inolvidável poema... O mar como palco da odisseia histórica dos portugueses persiste nas narrativas ficcionais e no imaginário colectivo, mas exprime-se, cada vez mais, num culto nostálgico da memória das grandes fainas marítimas.

Importa evitar que Portugal e o Mar quebrem a sua aliança poética, quase mítica e bem alojada no imaginário colectivo. Mais importante, porém, será que o "Mar Português" deixe de ser uma referência identitária vaga e pouco mais que lírica; uma ideia conveniente, mas incapaz de colocar e vencer desafios concretos.

Ontem como hoje, o "Mar Português" só existe se for ousadamente conhecido.

O uso económico do mar deixou de estar centrado na exploração de recursos biológicos e limitado à navegação para pesca e transporte. Mais depressa do que os génios da Guerra Fria conseguiram imaginar, os recursos oceânicos não vivos adquirem uma importância extraordinária. Gás, petróleo, minerais e sulfuretos são produtos chave da “nova economia marítima”; uma cadeia de valor assente nas potencialidades geradas na ciência e inovação e nos imperativos da sustentabilidade da exploração dos recursos.

A escassez de recursos vivos marinhos, o crescimento da população mundial e o impacto das alterações climáticas obrigam, porém, a admitir os cenários mais sombrios: mais de metade dos recursos piscatórios do Planeta encontram-se ameaçados devido às práticas de pesca excessiva. Os diagnósticos mais alarmantes declaram o século XXI como o último em que as sociedades humanas se poderão alimentar com alimentos selvagens de origem marinha...

A condição de Portugal como Estado costeiro de grandes dimensões, dotado da maior Zona Económica Exclusiva dos países da União Europeia, e a inviabilidade de uma economia marítima centrada na extracção de recursos vivos marinhos – a pesca e indústrias derivadas – impõem uma nova relação com o mar.

Realização de Francisco Manso
Guião de Álvaro Garrido

(em colaboração com a RTP2)
Intervenções de Mário Soares, Emílio Rui Vilar, Jorge Wemans e Francisco Manso.

Canções de Natal

Bom videoclip!

Por vezes uma ideia simples resulta melhor do que algo complicado ou muito elaborado.

Gosto muito deste videoclip de Seu Jorge!



Adoro!

Já há muito que estava para colocar um post com esta música.

Hoje acordei e senti que não podia esperar mais.

Concerto Scout Nibblet

Vem aí um concerto intimista. A voz no fio da navalha. Os pés e o corpo em cima do arame, sem nunca caírem. Scout Nibblet é responsável pela scoutencantação. Todos os que assistem aos seus concertos passam do estado sóbrio ao estado de encantamento. Esta música vem de dentro, do lugar onde só saímos à noite na solidão do nosso quarto. O lugar onde vivem todos os nossos medos, paixões, tristezas e assombrações. E é vê-la a sair desse lugar à nossa frente, e nós com ela, sempre de olhos bem abertos, sempre no fio da navalha. Uma ida a este concerto vale o título de sermos a pessoa certa, no sítio certo, à hora certa.

É hoje às 22 horas na Galeria Zé dos Bois em Lisboa.

Curioso

O argumento deste filme é algo curioso e talvez por isso possa ser uma boa surpresa.

Estreia amanhã, dia 17 de Dezembro.


Jacques Brel - Madeleine

Qual é a sua profissão?


As dez profissões com mais divorciados:

Excluídos quaisquer sentimentos, a fórmula correlaciona apenas as profissões com o número de divórcios e separações. A ideia veio de um psicólogo da Universidade de Radford no Estado norte-americano de Virgínia, Michael Aamodt. O artigo, a publicar no Journal of Police and Criminal Psychology citado em primeira mão pelo
Guardian , conclui que as profissões com maior taxa de divórcio são as de mais stress e com maior contacto humano.

Dançarinos, coreógrafos e empregados de bar têm cerca de 40 por cento de probabilidade de divórcio, próximos dos enfermeiros e psiquiatras. Polícias, escritores e agentes de viagens ficam-se por 16 por cento, ligeiramente acima dos bombeiros e professores.

Já os engenheiros agrícolas, dentistas, optometristas e podologistas (estudo e tratamento dos pés) estão associados a uma probabilidade de 2 a 7 por cento de divórcios.

Com probabilidades semelhantes ficam os chefs, secretárias e matemáticos (20 por cento), jornalistas e urbanistas (18 por cento), bibliotecários, dietistas e personal trainers (17 por cento). Ligeiramente a baixo estão os juízes e magistrados (12 por cento).

Próximo de um chefe executivo (CEO) está um agricultor, com probabilidades próximas dos 10 por cento. Uma psicóloga citada pelo jornal inglês, Caroline Schuster Cotterell, explicou que apesar dos chefes executivos ocuparem cargos de muito stress, os CEO são bons na gestão do tempo e gestão de conflitos, "ingredientes necessários para uma relação de sucesso".

O autor do estudo, Michael Aamodt, inventou a fórmula para determinar a probabilidade de sucesso de um casamento, baseando-se na profissão de um dos parceiros. O psicólogo pegou numa amostra de 449 profissões. "Cheguei à taxa de divórcio para cada profissão, depois de ter analisado características como género, raça, idade ou salário", explicou Michael Aamodt ao Guardian.

Probabilidade de divórcio

1. Dançarinos e coreógrafos - 43.05%
2. Empregados de bar - 38.43%
3. Massagistas - 38.22%
4. Enfermeiros, psiquiatras e assistentes de saúde - 28.95%
5. Artistas e actores, desportistas ou relacionados - 28.49%
6. Paquetes e recepcionistas - 28.43%
7. Operadores de Telemarketing - 28.10%
8. Empregados de mesa - 27.12%
9. Empregados de limpeza ou empregadas domésticas - 26.38%
10. Chefs - 20.10%

fonte jonal Expresso

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Ciclo ISTO É JAZZ?


Hoje às 21h30 na Culturgest em Lisboa, dois excelentes intérpretes do Jazz.

Apesar da diferença de idades e de percursos os poder colocar em mundos diferentes, Paul Lytton e Nate Wooley partilham o mesmo gosto pela experimentação e pelo risco. Conheceram-se num concerto em Colónia em 2006; em 2007 editaram o seu primeiro disco em duo na Broken Research Records e na mesma altura fizeram uma digressão de dez dias pelos Estados Unidos. Durante essa digressão gravaram uma composição de Nate Wooley com David Grubbs no harmonium como convidado que saíra na Important Records em 2009. Tocaram com Fred Frith e ainda com Marilyn Crispell antes de entrarem em estúdio para gravar o seu segundo duo.

A sua música desafia os compartimentos do jazz, noise, silêncio e melodia, sendo até difícil descobrir momentos que se possam categorizar. Nate Wooley e Paul Lytton criaram uma linguagem musical muitíssimo original que vai mesmo além das estéticas que os definiram no passado, num diálogo sempre autêntico e por isso sempre em mudança, como o mundo que os rodeia.

Paul Lytton, conhecido como baterista do trio de Evan Parker (com Barry Guy no contrabaixo) há várias décadas, tem, desde há 40 anos, estabelecido novos territórios como baterista free, manipulador de electrónicas e inventor de instrumentos. Tal como Paul Lovens, John Stevens e Tony Oxley, Lytton está muito enraizado na tradição inglesa dos grandes experimentadores do ritmo e da cor, uma linguagem que já ultrapassou há muito os cânones do jazz. Durante muitos anos foi visto ao lado de improvisadores iluminados como Evan Parker, Barry Guy, Paul Rutherford, Alex von Schlippenbach, Paul Lovens, Marilyn Crispell, George Lewis e Ken Vandermark.

Nate Wooley é um newcomer que abalou a cena nova-iorquina como um dos primeiros músicos a misturar superiormente a improvisação europeia com o jazz norte-americano. Mostrou-se ao mundo da música improvisada com o seu CD em trompete solo, wrong shape to be a storyteller, curiosamente na portuguesa Creative Sources, em 2007. Nate Wooley cresceu numa vila piscatória do Oregon onde recebeu uma educação sólida de trompete-jazz. No entanto, abandonou a tradição jazzística para gravar e tocar com grupos de rock e noise como Melee, Graveyards e Akron / Family e gravou com grandes nomes do jazz moderno como Anthony Braxton, Tony Malaby, Joe Morris, William Parker, John Butcher, Ned Rothenberg, Ikue Mori e Steve Beresford.

Uma história real!

Um filme sobre uma história verídica.

Talvez alguns ainda se lembrem de uma notícia que correu mundo sobre um brasileiro morto pela polícia no metro de Londres confundido com um terrorista.

Um filme com o fantástico Selton Mello.



Jacques Brel - Ne Me Quitte Pas

Hoje, no Teatro Nacional D. Maria II


Medina Carreira: Programa Novas Oportunidades é "trafulhice"


O antigo ministro das Finanças Medina Carreira arrasou o programa Novas Oportunidades, classificando-o de "trafulhice" e "aldrabice", defendendo um regime educativo exigente como condição para a integração no mercado de trabalho.

Convidado da tertúlia 125 minutos com..., que decorreu no Casino da Figueira da Foz, Medina Carreira disse ainda que a educação em Portugal "é uma miséria" e que as escolas produzem "analfabetos".

"[O programa] Novas Oportunidades é uma trafulhice de A a Z, é uma aldrabice. Eles [os alunos] não sabem nada, nada", argumentou Medina Carreira. Para o antigo titular da pasta das Finanças a iniciativa dos Ministérios da Educação e do Trabalho e da Solidariedade Social, que visa alargar até ao 12.º ano a formação de jovens e adultos, é "uma mentira" promovida pelo Governo.

"[Os alunos] fazem um papel, entregam ao professor e vão-se embora. E ao fim do ano, entregam-lhe um papel a dizer que têm o nono ano [de escolaridade].

Isto é tudo uma mentira, enquanto formos governados por mentirosos e incompetentes este país não tem solução", acusou.

As críticas de Medina Carreira estenderam-se aos estudantes que saem das escolas "e não sabem coisa nenhuma".

"O que é que vai fazer com esta cambada, de 14, 16, 20 anos que anda por aí à solta? Nada, nenhum patrão capaz vai querer esta tropa fandanga", frisou.

Defendeu um regime educativo "exigente, onde se aprenda, porque os empresários querem gente que saiba".

Questionado pela jornalista Fátima Campos Ferreira, anfitriã da tertúlia, sobre a avaliação de professores, Medina Carreira classificou-a de "burrice".

"Se você não avalia os alunos, como vai avaliar os professores?", inquiriu.

Admitiu, no entanto, que os professores terão de ser avaliados, desde que exista "disciplina nas aulas, o professor tiver autoridade, programas feitos por gente inteligente e manuais capazes", argumentou, arrancando aplausos da assistência.

Kusturica actor!

A partir de dia 17 podemos ver este filme que, apesar do meu francês um pouco enferrujado, me parece bom.

E com Emir Kusturica apenas como actor.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Para quem gosta de aprender (IV)

Uma receita por José Avillez.

Canções de Natal

Hoje na Gulbenkian


Fantástico Cartola!

Para mim pensar em samba é pensar em Cartola.
A vida de Cartola e o percurso do samba confudem-se!


Vakia Stavrou - um concerto diferente



A Embaixada da República de Chipre e a Câmara Municipal de Lisboa apresentam hoje às 18h30 no Teatro Municipal São Luiz (Jardim de Inverno) o concerto “Sentimental” no Teatro São Luíz com a cantora cipriota Vakia Stavrou.

Uma noite dedicada a canções de países com um mundo sentimental comum, Grécia, Brasil, Itália, Argentina, Portugal e Chipre. Sentimentos intensos e melodias fortes.

Vakia Stavrou apresentou o seu primeiro álbum na Grécia com a canção “Sozinha” que ela própria escreveu em português.

O amor da Vakia Stavrou pelo fado português e pela bossa nova brasileira levou-a a escrever canções em português. A sua facilidade em cantar em várias línguas com uma voz arrebatadora conquista com facilidade o público e a crítica.

Vakia gravou recentemente o seu novo álbum “Tants de Choses” com canções em francês, português e grego.

Será acompanhada por Marios Takoushis (piano) e por Vitor Pereira (trompete).

Concerto com entrada livre.

Imbróglios judiciais


É uma daquelas tabelas que ninguém quer liderar, um pouco como os rankings da União Europeia que Portugal encabeça. Não queríamos, mas nada a fazer. Terrance Watanabe, norte-americano, é detentor da maior losing streak de toda a história de Las Vegas. Conseguiu a proeza de perder 127 milhões de dólares - 86 milhões de euros à cotação de hoje - entre Janeiro e Dezembro de 2007 em dois casinos na Meca do jogo. Foram 7,16 milhões de euros por mês, uma média de 234 mil euros por dia ou, se preferir, 9,75 mil euros por cada uma das horas que compõem um ano.

Esbanjador, viciado ou vítima? As opiniões dividem-se. Quem agradeceu o apetite deste jogador foram os casinos Caesars Palace e Rio, já que só Watanabe foi responsável por 5,7% das receitas naquele ano.

Nos 12 meses de loucura, este norte- -americano, então com 50 anos, quase destruiu por completo a fortuna da família - duas décadas dedicada à importação de brindes para festas. Agora processou judicialmente os casinos por lhe terem oferecido álcool e comida, não o terem impedido de jogar bêbado e ainda lhe arranjarem medicamentos sujeitos a receita médica. Quase tudo ofertas normais quando se lida com um "high roller", "big spender" ou "whale" e outras expressões semelhantes do léxico de casino que, no fundo, significam jogador esbanjador e rico que é preciso manter na mesa de jogo a todo o custo.

Porém, também os casinos têm uma acção contra Watanabe: dos 86 milhões de euros que perdeu, não pagou 10 milhões. É o suficiente para arriscar uma pena até 28 anos de prisão por roubo e fraude.

Um ás de trunfo na manga deste viciado - talvez o último... ou antes, provavelmente o primeiro da sua vida - são os empregados dos casinos. Vários assumem ter recebido ordens para deixar Watanabe jogar apesar de alterado com medicamentos e álcool, algo que é proibido por lei no estado do Nevada, onde fica Las Vegas. A legislação estipula que não se pode permitir que uma pessoa embriagada continue em jogo.

fonte jornal I

La Bohème - Charles Aznavour

Cheira a Esturro


Eis uma notícia inconveniente mas realmente começam a surgir demasiadas contradições, omissões e “equívocos”.

Dois membros da Academia de Hollywood exigiram que se tire o Óscar concedido em 2007 ao ex vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, por falsear dados no seu documentário sobre as alterações climáticas "Uma Verdade Inconveniente".

A exigência, veiculada sexta-feira por órgãos de comunicação locais, chegou na véspera da Conferência sobre as alterações climáticas das Nações Unidas em Copenhaga que começou no dia 7 de Dezembro e na qual se pretende chegar a um compromisso dos países mais industrializados para reduzir as suas emissões da gases com efeito de estufa, assim como assentar as bases de um plano que substitua o protocolo de Quioto.

Os guionistas Roger L. Simon e Lionel Chetwynd, de tendência conservadora, põem em causa a estatueta concedida a Gore argumentando com correios electrónicos divulgados recentemente que põem em dúvida a validade de alguns dados incluídos no documentário.

Numa só frase “Cheira a Esturro”.


domingo, 13 de dezembro de 2009

Silvio Berlusconi agredido

Oferenda

Como sabem, em inglês oferenda diz-se gift e por isso fazendo um trocadilho digo que aqui ficam algumas oferendas.

Mesmo sem querer ser demasiado lamechas ou sentimental tenho de dizer que a melhor prenda que podemos dar alguém é uma parte de nós.

Deixo-vos com 5 músicas da banda portuguesa The Gift!













Fragmentos

Dos Silence 4 de outrora ficou David Fonseca mas é sempre bom recordar fragmentos do passado. Até porque a música transmite e provoca sempre emoções, vivências e tantas coisas mais.



Aqui fica uma música menos conhecida da banda que acima referenciei.




Paul Samuelson - todos estudámos com ele


Morreu Paul Samuelson, um dos pais da economia moderna

O economista Paul Samuelson, primeiro prémio Nobel da Economia americano, em 1970, morreu hoje aos 94 anos, anunciou o Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde cumpriu o essencial da sua carreira.

“O economista do MIT Paul A. Samuelson, laureado com o Nobel e autor de análises matemáticas que estabeleceram os alicerces nos quais se construiu a economia moderna e manuais que influenciaram gerações de estudantes, morreu hoje [domingo] na sua casa em Belmont (Massachusetts)”, anunciou o MIT na sua página online.

Segundo o instituto, Samuelson foi um dos economistas mais importantes do planeta durante mais de meio século”. Um dos seus manuais de economia, “Economics: An Introductory Analysis”, publicado pela primeira vez em 1948, foi traduzido em 40 línguas e reeditado 19 vezes em língua inglesa. É a obra de economia mais vendida de todos os tempos, com mais de 4 milhões de cópias vendidas.

Nascido em 15 de Maio de 1915, Paul Samuelson, formado em Harvard, passou a integrar os quadros do MIT em 1940. Estava casado com Risha Samuelson há 28 anos e tinha seis filhos.

Fonte jornal Público

Já não há pachorra...


Sócrates: TGV vai criar "milhares" de postos de trabalho
Lusa

Canções de Natal

Apenas isto

As palavras dos outros parecem, muitas vezes, as nossas próprias!


Para quem gosta de aprender (III)

3 Receitas do Chef Brasileiro Alex Atala, considerado um dos 30 melhores do mundo.

Antigo mas...sentido e divertido!

Dean Martin no seu melhor!




Notícias que mais parecem do século passado


A população da ilha da Culatra, situada na Ria Formosa, viu hoje satisfeita a aspiração com mais de 20 anos de ter água e saneamento básico, numa cerimónia que contou com o presidente da câmara de Faro, Macário Correia.

A ligação da rede em baixa dos núcleos da Culatra e Farol aos sistemas multimunicipais de abastecimento de água e saneamento do Algarve vai servir cerca de 1000 pessoas e 400 casas e custou oito milhões de euros, valor que, segundo Macário Correia, é "dos maiores investimentos per capita realizados para levar água a uma população".

A obra foi realizada pela empresa Águas do Algarve e permite que a população da ilha do concelho de Faro abandone os poços, reservatórios e tanques, que utilizava para dispor de água nas habitações, e as fossas que serviam para acumulação de resíduos.

Primeira fase concluída
Foi concluída a primeira fase do investimento, que inclui o abastecimento a associações e instituições públicas e a estabelecimentos comerciais, e agora vai iniciar-se a segunda, que levará as ligações às casas particulares.

"A água já está ligada aos estabelecimentos comerciais e às instituições públicas e nos próximos dias as ligações vão continuar, os contadores vão sendo postos, os contratos celebrados e as ligações feitas todos os dias úteis até a questão ser resolvida", explicou presidente da câmara de Faro.

Cerca de 12 anos depois de a luz eléctrica ter chegado à ilha, a Culatra passa agora a dispor de água da rede.

Macário Correia sublinhou que "mais vale tarde que nunca". "O que é facto é que o Natal de 2009 na Culatra já tem mais um contributo, mais um melhoramento. Outros terão que se seguir, esta gente merece, vive em dificuldades, isolada e de resto é a ilha de Portugal com mais habitantes, tirando as regiões autónomas da Madeira e dos Açores", sublinhou o autarca, acrescentando que "a população da Culatra é mais numerosa do que a da ilha do Corvo, nos Açores".

Vitória da população
Para Sílvia Padinha, presidente da Associação de Moradores da Culatra, a chegada da água e do saneamento à ilha "é uma vitória para a população, depois de muitos e muitos anos de luta".
"Hoje é um grande dia, é uma vitória de todos os culatrenses que lutaram por uma necessidade básica. Parece impossível que em pleno século XXI e num país que se diz desenvolvido ainda seja necessário esperar 12 anos para conseguir trazer uma necessidade que é básica", afirmou a dirigente associativa.

Padinha disse que ao longo de todo o processo, que passou por quatro presidentes de câmara (Luís Coelho, José Vitorino, José Apolinário e Macário Correia), chegou a "desesperar" e a "duvidar" de que a obra se concretizasse, sobretudo depois de problemas técnicos que "obrigaram a que fosse encontrada uma solução alternativa e provisória".
"Esta primeira fase começou na semana passada e foi concluída rapidamente. Na próxima semana vamos pedir que se inicie já a segunda fase, com a ligação a todas as casas, independentemente do projecto de requalificação para a ilha da Culatra", garantiu Padinha.

Água custou oito milhões
A dirigente associativa considerou que "não faz sentido gastar oito milhões de euros para trazer água para a Culatra e não a ligar a todas as casas", apesar de algumas poderem vir a ser demolidas em função da requalificação da ilha, no âmbito dos planos de ordenamento do território.
"Independentemente do que vier a acontecer, e essa vai ser outra luta, temos água na Culatra e queremos que seja ligada a todas as casas", sublinhou Padinha.

Território de Macau cresce 180 campos de futebol


Em Macau, nada parece impossível. Tudo parece ser uma questão de imaginação, força de vontade, poder - e dinheiro, claro, muito dinheiro. A última notícia que nos chega da agora RAEM - a sigla da Região Administrativa Especial de Macau - é sobre o aumento do território. Nada mais, nada menos que 361,65 hectares, o equivalente a uns 180 relvados de futebol juntos, roubados ao rio das Pérolas.

Como a actual superfície de Macau é de 29,2 km2, isto significa que, de futuro, o território vai esticar cerca de 12 por cento.

A autorização foi dada muito recentemente pelo Conselho de Estado da República Popular da China, o órgão de cúpula do poder em Pequim. Atendendo à data em que a decisão foi divulgada, estamos perante uma espécie de "prenda" da mãe-pátria pela passagem dos primeiros dez anos de Macau sob administração chinesa.


A maior densidade populacional do mundo
O aumento do território havia sido solicitado pelo governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), a designação oficial de Macau desde o dia 20 de Dezembro de 1999, data da transferência da administração de Portugal para a China.
A escassa dimensão tem sido um dos principais problemas de Macau, constituindo, a partir de certa altura, um entrave quer ao crescimento demográfico quer à diversificação económica. Com 538 mil habitantes (dados de 2007), Macau é considerado o território com maior densidade populacional do mundo: 18.811 habitantes por km2.

O território - composto pela península de Macau e pelas ilhas de Taipa e Coloane - não tem cessado de crescer, por via de sucessivos aterros, feitos à base de terra "roubada" às ilhas e montanhas circundantes.


Cidade judiciária e ponte até Hong Kong
Em 1989, quando faltavam dez anos para a transferência de soberania, a superfície era apenas de 17,4 km 2. Desde então, Macau quase duplicou. Em 1999, quando a bandeira portuguesa foi arriada, a superfície já era de 23,6 km 2, muito por via do aeroporto mandado construir pelo governador Carlos Melancia, mas inaugurado já na vigência de Rocha Vieira.
Durante os dez anos do Governo de Edmond Ho - que no próximo dia 20 será substituído por Fernando Chui Sai On -, o território cresceu para os actuais 29,2 km2 e irá aumentar, em breve, para os 32,8.

Parte dos aterros servirá para edificar, junto à estátua da deusa Kun Iam, uma espécie de cidade judiciária, projectada por vários arquitectos portugueses. Noutra área ganha ao rio, perto das Portas do Cerco (a tradicional fronteira terrestre com a China), está previsto que sejam construídos os acessos à futura ponte que ligará o território a Hong Kong e à área vizinha de Zhuhai - e que, pela sua dimensão e ousadia, passará a ser uma das grandes obras do actual regime chinês.

fonte: jornal Expresso

  © Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP