quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Simpsons celebram 20 anos

Os selos editados com as suas caras ou a capa da Playboy com a Marge seminua são alguns exemplos como a família amarela se tronou uma referência na cultura popular norte-americana desde que apareceram no ecrã, a 17 de Dezembro de 1989.

A célebre expressão de Homer quando está irritado - Doh - chegou a integrar o dicionário Oxford English no início do século.

Mas os "Simpsons" não se contentam só com os Estados Unidos: a SNCF, caminhos-de-ferro franceses, recorreu à voz francesa do Homer este ano para dizer piadas em 15 estações do Hexágono a 01 de Abril e o Equador proibiu a difusão da série durante o dia, em nome da protecção dos jovens.

"Os Simpsons tocaram imediatamente a corda sensível dos telespectadores em todos os países, que se riem deles mesmos e da sua história", lê-se num comunicado da Fox, canal que difunde a série.

O sucesso da sátira hilariante da família norte-americana surpreendeu até mesmo Matt Groening, o criador destas personagens que vivem na sombra de um reactor nuclear em Springfield, uma cidade fictícia.

"Sabia que a série ia ser um sucesso mas nunca tinha pensado que seria tão grande, que duraria tanto tempo e que se ia tornar num fenómeno mundial", disse recentemente Matt Groening.

A série, que é agora a comédia mais longa da história da televisão norte-americana, vai dar lugar a 10 de Janeiro à difusão de um documentário dirigido por Morgan Spurlock, realizador nomeado para os Óscares pelo seu documentário de 2004, "Supersize me" (Aumenta-me).

"A primeira vez que me falaram deste assunto, pensei que era uma brincadeira e desliguei. Depois o meu agente telefonou-me e disse 'não, não, é a sério'. Senti-me mal e quando acordei, liguei para o meu repertório todo para contar a coisa mais engraçada que tinha acontecido na minha carreira", conta Morgan Spurlock.

A popularidade das personagens e dos seus convidados é tão grande nos Estados Unidos que vários antigos presidentes, como Bill Clinton, George W. Bush ou Jimmy Carter, foram representados na série.

O antigo primeiro-ministro britânico Tony Blair e o proprietário da Fox, Rupert Murdoch, gravaram as suas próprias vozes, por ocasião do seu aparecimento na série.

No entanto, a 15 de Novembro, foi difundida uma paródia com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, sem o seu consentimento.

Neste episódio intitulado "O diabo veste nada", Carla Bruni-Sarkozy (mulher de Sarkozy) aparece sozinha na primeira parte, durante uma noite chique. O cenário lembra a sala de festas do Eliseu. Ela fuma um cigarro e corteja um dos personagens, Carl, que está acompanhado por Homer.

Depois de alguma discussão, a personagem da primeira-dama de França precipita-se para os seus braços e diz: "Quero fazer amor agora!".

Pouco depois, Carla e Nicolas estão no escritório presidentcial. Ela está a beber uma taça de vinho, enquanto o chefe de estado está prestes a degustar um camembert, que diz: "Então estás confortável com Sarkozy?"

Os "Simpsons", cujas aventuras foram transmitidas no grande ecrã em 2007 com grande sucesso, vão continuar na televisão norte-americana pelo menos até meados de 2011, o que deve perfazer um total de 493 episódios.

fonte jornal Hardmusica

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