segunda-feira, 8 de março de 2010

Pedro Passos Coelho. Sim ou não? E porquê?


Há uns dias atrás fui convidado a integrar o grupo dos Directores de Campanha de Pedro Passos Coelho às eleições para a Presidência do Partido Social Democrata (PSD).

Não senti necessidade de reflectir muito sobre o desafio e aceitei-o.

É pois, já investido nas funções de Director de Campanha que escrevo o presente texto. Faço-o com o objectivo de colaborar na reflexão que todos nós, militantes do PSD, devemos fazer antes de exercer o voto que irá escolher o nosso próximo Presidente e com elevado grau de probabilidade o próximo Chefe do Governo de Portugal.

Costumo defender que a opção por um candidato, seja em que eleição for, é uma escolha condicionada desde logo pelo leque de opções que nos são apresentadas. No presente caso não sinto este condicionalismo. Sejam quais forem os candidatos que se apresentem no próximo dia 26 de Março 2010 às eleições para a Presidência do PSD, a minha escolha será sempre Pedro Passos Coelho.

Porquê?

Entendo que o nosso partido se tem vindo a desviar progressivamente daquele que é – em minha opinião – o trilho certo e a razão da sua existência no mapa ideológico da política portuguesa.

O sucesso da social democracia a partir do anos 50 do século XX deveu-se, em grande medida, à capacidade de conciliar e integrar os valores liberais fundamentais com um regime económico que rejeita liminarmente o capitalismo liberal, hoje em dia apelidado de “capitalismo selvagem”. Uma social democracia assim, privilegia as liberdades individuais, a justiça social, a justa distribuição do rendimento e o envolvimento de todas as classes nas decisões que condicionam o colectivo.

Se no passado, em alguns países do Norte da Europa, o bem sucedido casamento entre a social democracia e o liberalismo contou com forte apoio entre os operários da indústria, dos agricultores, dos comerciantes, dos pescadores e de muitos outros trabalhadores, não existe razão alguma para não nos voltarmos a posicionar nos carris da social democracia defendida por Sá Carneiro.

Exactamente porque o PSD tem vindo a perder algumas das âncoras que no passado o tornaram, aos olhos da população portuguesa, uma referência sólida enquanto alternativa de governo é que há necessidade de voltar a mobilizar a sua inteligência colectiva em torno de um projecto com bases ideológicas e sociológicas fortes e reconhecíveis. O nosso partido tem que revitalizar as suas ligações à sociedade civil, enquanto principal base da sua implementação, tem que voltar a ser um partido forte, combativo, mobilizador e reformador.

É tradição da sociedade portuguesa motivar-se quando conta com a referência de um líder forte, frontal e decidido. Daí a importância da escolha que seremos chamados a fazer no próximo dia 26 de Março e que obriga a um imenso discernimento e a um maduro juízo sobre quem, na actualidade, se encontra melhor preparado para assumir a liderança do partido e do país. Não tenhamos dúvidas que os portugueses só olharão para o nosso partido como alternativa válida se à sua frente houver um novo líder que traga esperança e que se proponha mudar o actual modelo de desenvolvimento de forma a convergirmos com o progresso dos restantes países da Europa.

Pedro Passos Coelho apresenta-se às próximas eleições como um homem tranquilo, bem preparado, sem receio de mudar a mentalidade e as práticas do passado ou mesmo, de as reconduzir se consideradas positivas. Não é mudar por mudar. É mudar com inteligência, é mudar com coragem, é mudar com mudanças planeadas e ponderadas, é mudar sem o lastro de estar comprometido com o passado da governação, é mudar – sobretudo – com o necessário equilíbrio que se impõe sempre, mas mais em particular num momento tão delicado da vida do PSD e de Portugal.

Pedro Passos Coelho, aos 46 anos de idade, possui experiência de vida, política e empresarial. A sua actividade ao longo dos anos confirma que, enquanto dirigente ou mesmo não o sendo, nunca o impediram de ser um Homem frontal e de convicções que não teve receio de discordar, com lealdade, do rumo que a Direcção do partido seguia.

Pedro Passos Coelho encarna a mudança que o Partido Social Democrata precisa e que há-de conduzir Portugal a um novo e ambicioso patamar de desenvolvimento social e económico.

Vamos Mudar!

2 comentários:

Unknown terça-feira, 9 de março de 2010 às 17:38:00 GMT  

Muito Obrigado, pelos esclarecimentos prestados.
Os meus Parabéns pela Nova Função, e tenho a certeza, que será mais uma bem desenpenhada, com muitos e bons contributos, para passarmos a ter uma nova forma de fazer política, a bem do interesse do nosso País e dos Cidadãos. Bem Haja !

Unknown terça-feira, 9 de março de 2010 às 17:38:00 GMT  
Este comentário foi removido pelo autor.

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