Questões fracturantes? Não! Apenas o bom senso em dose q.b.

Os que me conhecem sabem bem que em matéria de costumes ou comportamento individual sou liberal.

Votei a favor da possibilidade de uma mulher poder, caso o queira, abortar livremente até às 10 semanas. Se fosse chamado a pronunciar-me votaria a favor da união de casais homossexuais ou até mesmo da possibilidade de esses mesmos pares poderem adoptar crianças, isto independentemente das questões jurídicas.

Obviamente que no aspecto moral e/ou comportamental entendo que deve barreiras que não devem ser ultrapassadas porque, caso o sejam, colocam de imediato em perigo o espaço e a liberdade de outros quer individual quer o conjunto da sociedade com os seus hábitos e valores culturais.

Tudo isto é matéria demasiado complexa e vasta para ser aqui e agora tratada. Em breve voltarei ao mesmo tema lançando, à discussão, diversas correntes de pensamento.

Mas se me lembrei hoje deste tema foi porque li uma notícia que, para mim, mais não é que folclore exibicionista e completamente vazio de conteúdo e sentido. Sinceramente não entendo qual a necessidade de andar pelas ruas a apregoar gostos ou preferências íntimas. Espectáculos destes não dignificam o ser humano nem ajudam a vencer preconceitos sem sentido.

A notícia é esta, http://aeiou.expresso.pt/gays-e-lesbicas-invadem-algarve=f574517